A mulher foi esquartejada, decapitada e passou por torturas dentro de um imóvel na Granja Lisboa - Em seguida o corpo foi abandonado em um terreno baldio
Terreno baldio onde o corpo foi encontrado esquartejado
A cena que os moradores
da Granja Lisboa, em Fortaleza, presenciaram na madrugada da última
segunda-feira (29), foi de violência. Em um terreno baldio, que é passagem de
estudantes e trabalhadores, um corpo do sexo feminino foi encontrado envolto a
um lençol. O esquartejamento teria sido ordenado por causa de um emoji,
conforme fonte da segurança pública. Os criminosos verificaram a
participação da mulher em um grupo de WhatsApp. O emoji com três dedos
separados teria sido determinante para a decisão, pois remeteria à facção rival
a deles.
As equipes da Polícia Civil do Ceará (PC-CE) deflagraram operação na
comunidade da Granja Lisboa, no intuito de encontrar os responsáveis pelo
crime. Quando a Polícia Militar e a Perícia Forense chegaram ao
local, algumas pessoas do bairro ainda permaneciam no local para tentar saber
se conheciam a vítima.
A cena do cadáver com a cabeça ao lado do corpo, três dedos arrancados,
sem um braço e dezenas de sinais de tortura, assustava os moradores. O corpo
ainda apresentava dezenas de perfurações a faca, e um coração com sangue foi
desenhado na mulher. Vídeo mostra criminosos apontando emoji usado pela
vítima. Vídeo mostra os criminosos, dentro de um imóvel, filmando o
celular da vítima e apontando a suposta ligação dela a uma organização
criminosa rival. Uma fotografia ainda
mostra que eles seguram a cabeça da mulher após a decapitação.
Os criminosos pertenceriam ao Comando Vermelho (CV), e a vítima estaria
participando de um grupo de WhatsApp chamado "MP Vicente Pinzón", com
participantes usando um emoji relacionado ao símbolo da facção Guardiões do
Estado (GDE). A sigla tem três letras e é chamada, pelos facciconados, de
"tudo 3". Na gravação, também é possível escutar várias
vozes, e, ao encontrar a mensagem no celular, um dos criminosos xinga a vítima.
A mensagem no grupo apontava que os participantes eram moradores do
"Beco do Mirante". Em um dos trechos da conversa no grupo, uma pessoa
procurava uma conta bancária para comprar: "Quem tiver conta Inter para
vender chega no meu PV".
Canal de esgoto é usado
como esconderijo - Os
criminosos responsáveis pela tortura, execução e esquartejamento da
mulher, ao perceberem a chegada da Polícia, teriam usado um
canal de rede de esgoto na própria comunidade. De acordo com a fonte de
segurança, o local costuma ser usado como esconderijo e os criminosos entram
nos canos para despistar os policiais. Uma das linhas de investigação
aponta para o uso de um carrinho de reciclagem para a desova do corpo.
EM TEMPO – Por conter cenas fortes, optamos por não divulgar o vídeo.
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