Em um ato de protesto
contra os impactos negativos causados pela construção da Ferrovia
Transnordestina, Laurindo Júnior,
agricultor, residente no sítio Caiçara, zona rural de Iguatu, prendeu-se à
estrutura ferroviária no último domingo (14). A foto do agricultor acorrentado viralizou nas redes
sociais, chamando a atenção para as consequências da obra nas propriedades
locais.
Júnior, junto a outros agricultores das regiões do Sítio Santa Clara, relata
prejuízos significativos decorrentes da construção da ferrovia, que corta
algumas propriedades, resultando no alagamento de áreas de plantio e
dificuldades dos animais transitarem sobre os trilhos. Eles pedem novas vias de
acesso por meio de passagens de nível. A obra, que inicialmente era vista como
um impulso para o desenvolvimento regional, agora é alvo de críticas e
protestos por parte dos moradores locais.
O agricultor alega que a construção comprometeu o escoamento natural da água,
ocasionando inundações em suas terras e dificultando a preparação do solo para
o plantio.
Laurindo Júnior afirmou que tentou, sem sucesso, estabelecer diálogo com os
representantes da Transnordestina em Iguatu. Diante da falta de resposta e
compreensão de suas demandas, o agricultor decidiu manifestar seu repúdio de
maneira drástica, prendendo-se à própria ferrovia que tem sido motivo de seu
descontentamento.
Em um vídeo gravado por Júnior, é possível visualizar a realidade enfrentada
pelos agricultores após o início das chuvas.
segunda-feira, 15 de janeiro de 2024
IGUATU - Homem se prende à ferrovia na zona rural em protesto contra a Transnordestina
A
foto do agricultor acorrentado viralizou nas redes sociais, chamando a atenção
para as consequências da obra nas propriedades locais
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