terça-feira, 2 de janeiro de 2024

MPCE pede que 24 policiais civis acusados de tortura e tráfico permaneçam afastados das funções

O grupo está afastado há mais de dois anos em razão da acusação de integrar uma organização criminosa, dentro da Delegacia de Combate ao Tráfico de Drogas

Policiais civis se utilizavam de aparato da Delegacia Especializada para cometer os crimes, segundo as investigações

O Ministério Público do Ceará (MPCE) se posicionou contrário a um pedido da defesa de 24 policiais civis para eles retornarem às atividades na Polícia Civil do Ceará (PC-CE). O grupo está afastado há mais de dois anos em razão da acusação de integrar uma organização criminosa, dentro da Delegacia de Combate ao Tráfico de Drogas (DCTD), que cometia delitos como corrupção, tortura e tráfico de drogas, em Fortaleza.
Em manifestação enviada à Vara de Delitos de Organização Criminosa, da Justiça Estadual, na última terça-feira (26), o MPCE afirmou que os motivos que levaram à decretação da medida cautelar de afastamento das funções ainda persistem.
A medida beneficiaria 24 policiais civis, que retornariam aos quadros ativos da Polícia Civil do Ceará: Raimundo Nonato Nogueira Junior, Antônio Chaves Pinto Junior, José Audízio Soares Junior, Francisco Alex de Sousa Sales, Antônio Henrique Gomes de Araújo, Petrônio Jeronimo dos Santos, Fabio Oliveira Benevides, João Filipe de Araújo Sampaio Leite, Anderson Rodrigues da Costa, Harpley Ribeiro Maciel, Karlos Ribeiro Filho, André de Almeida Lubanco, Cristiano Soares Duarte e Edenias Silva da Costa Filho. E ainda: Jose Amilton Pereira Monteiro, Madson Natan Santos da Silva, Antônio Henrique Gomes de Araújo, Antônio Márcio do Nascimento Maciel, Fabrício Dantas Alexandre, Gleidson da Costa Ferreira, Ivan Ferreira da Silva Júnior, Jose Airton Teles Filho, Rafael de Oliveira Domingues e Walkley Augusto Cosmo dos Reis.
O Ministério Público denunciou os inspetores, além de três delegados da Polícia Civil e informantes do grupo criminoso, por cometerem uma série de crimes, como extorsão, tráfico de drogas, corrupção e tortura. As investigações se originaram de uma operação da Polícia Federal (PF) e contaram com o apoio da Coordenadoria de Inteligência (Coin), da Secretaria da Segurança Pública e Defesa Social do Ceará (SSPDS).

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