O grupo está afastado há mais de dois anos em razão da acusação de integrar uma organização criminosa, dentro da Delegacia de Combate ao Tráfico de Drogas
Policiais civis se utilizavam de aparato da Delegacia
Especializada para cometer os crimes, segundo as investigações
O Ministério Público do
Ceará (MPCE) se posicionou contrário a um pedido da defesa de 24 policiais
civis para eles retornarem às atividades na Polícia Civil do Ceará (PC-CE). O
grupo está afastado há mais de dois anos em razão da acusação de integrar uma
organização criminosa, dentro da Delegacia de Combate ao Tráfico de Drogas
(DCTD), que cometia delitos como corrupção, tortura e tráfico de drogas, em
Fortaleza.
Em manifestação enviada à Vara de Delitos de Organização Criminosa, da Justiça
Estadual, na última terça-feira (26), o MPCE afirmou que os motivos que levaram
à decretação da medida cautelar de afastamento das funções ainda persistem.
A medida beneficiaria 24 policiais civis, que retornariam aos quadros ativos da
Polícia Civil do Ceará: Raimundo Nonato Nogueira Junior, Antônio Chaves Pinto
Junior, José Audízio Soares Junior, Francisco Alex de Sousa Sales, Antônio
Henrique Gomes de Araújo, Petrônio Jeronimo dos Santos, Fabio Oliveira
Benevides, João Filipe de Araújo Sampaio Leite, Anderson Rodrigues da Costa,
Harpley Ribeiro Maciel, Karlos Ribeiro Filho, André de Almeida Lubanco,
Cristiano Soares Duarte e Edenias Silva da Costa Filho. E ainda: Jose Amilton
Pereira Monteiro, Madson Natan Santos da Silva, Antônio Henrique Gomes de
Araújo, Antônio Márcio do Nascimento Maciel, Fabrício Dantas Alexandre,
Gleidson da Costa Ferreira, Ivan Ferreira da Silva Júnior, Jose Airton Teles
Filho, Rafael de Oliveira Domingues e Walkley Augusto Cosmo dos Reis.
O Ministério Público denunciou os inspetores, além de três delegados da Polícia
Civil e informantes do grupo criminoso, por cometerem uma série de crimes, como
extorsão, tráfico de drogas, corrupção e tortura. As investigações se
originaram de uma operação da Polícia Federal (PF) e contaram com o apoio da
Coordenadoria de Inteligência (Coin), da Secretaria da Segurança Pública e
Defesa Social do Ceará (SSPDS).
Nenhum comentário:
Postar um comentário