CGD abriu investigações contra o soldado e mais cinco PMs,
além de uma policial civil, por crimes como homicídios, violência contra a
mulher e furto
O soldado Paulo Roberto Rodrigues de Mendonça foi preso em
flagrante em agosto do ano passado, por suspeita de matar pai e filho no
Eusébio
O soldado da Polícia Militar do Ceará (PMCE) Paulo Roberto
Rodrigues de Mendonça, preso sob acusação de matar pai e
filho no Eusébio, na Região Metropolitana de Fortaleza (RMF), em agosto do ano
passado, também é investigado pelo assassinato de um empresário, em Fortaleza,
ocorrido quatro meses antes.
Paulo Roberto já foi indiciado pela Delegacia de Assuntos Internos (DAI) por
homicídio qualificado (por motivo torpe e mediante recurso que dificultou a
defesa da vítima) contra Carlos Cézar Rabelo de Oliveira, no bairro Demócrito
Rocha, em Fortaleza, no dia 17 de abril de 2023. A vítima era empresário do ramo
de refrigeração automotiva.
O PM foi preso em flagrante no dia 18 de agosto do ano passado, por suspeita de
executar a tiros Francisco Adriano da Silva, de 42 anos, e o seu filho, de 13
anos, em um carro, no Eusébio. O militar foi denunciado pelo Ministério Público
do Ceará (MPCE) por duplo homicídio qualificado (com as qualificadoras de
crueldade, impossibilidade de defesa das vítimas, emprego de arma de fogo de
uso restrito e contra menor de 14 anos).
OUTRO PM SUSPEITO DE HOMICÍDIO - A Controladoria Geral de Disciplina abriu investigações administrativas
contra outros cinco PMs e uma policial civil. Entre eles, está um policial
militar que também é investigado por homicídio.
O soldado Willamy Félix Amaral foi indiciado pelo Departamento de
Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), da Polícia Civil do Ceará (PC-CE), pelo
assassinato de Cristiano Alves Teixeira, em Fortaleza, no dia 27 de junho de
2019.
Willamy Félix também é acusado de participar de um duplo homicídio, em
janeiro de 2020. Outro PM também foi acusado e virou réu pelo crime.
As outras investigações abertas pela CGD foram contra um tenente PM,
suspeito de agredir a companheira e desrespeitar um militar superior que
atendeu a ocorrência; um subtenente PM, que foi flagrada na posse de uma arma
de fogo, alcoolizado; um sargento PM, que foi flagrado no quartel na posse de
uma motocicleta com placas adulteradas; um soldado PM, suspeito de furto de um
veículo; e uma inspetora da Polícia Civil, que teria entrado em uma luta
corporal contra outra mulher e efetuado um tiro, que não atingiu ninguém, em um
restaurante.
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