quarta-feira, 28 de fevereiro de 2024

Chacina de Aracoiaba foi vingança por tentativa de homicídio de membro de facção no Carnaval

Cinco pessoas foram capturadas nesta quarta-feira durante operação que investiga o crime - Subiu para seis o número de suspeitos capturados com envolvimento direto no crime

Crime aconteceu em um sítio na zona rural de Arraial de Santa Isabel, em Aracoiaba, e vitimou quatro pessoas

A chacina de Aracoiaba registrada no último dia 17 de fevereiro foi motivada por vingança após tentativa de homicídio contra membro de facção criminosa do município de Baturité, no dia 11 de fevereiro deste ano, no Carnaval. O crime aconteceu em um sítio na zona rural de Arraial de Santa Isabel, em Aracoiaba, e vitimou a tiros o secretário municipal de Obras Públicas e Mobilidade Urbana; Kennedy Guedes da Silva; empresário conhecido como “Pequim” e dono do sítio onde aconteceu o crime; Antônio Péricles Monteiro; sobrinho de Péricles, João Pedro Ricardo; e o genro do vice-prefeito de Aracoiaba, Helder Paz, Mateus da Silva Bezerra. Eles tinham 36, 48, 24 e 25 anos, respectivamente.
De acordo com a Polícia Civil, a tentativa de homicídio aconteceu em Baturité durante o período de carnaval, onde um grupo criminoso saiu da cidade de Aracoiaba com intuito de matar uma liderança de uma facção rival de Baturité.
“Eles não conseguiram assassinar vítima porque ela estava em um hospital”.
Nenhuma das vítimas foi apontada como mandante da tentativa de homicídio em Baturité. “Uma das vítimas da ação de Aracoiaba tinha amizades com alguns integrantes conhecidos da região, inclusive com fotos, festas, que pode ter levado a facção rival que eles também eram integrantes”.
As investigações também revelaram que uma das vítimas era usuário de droga e possivelmente tinha débitos com o tráfico na cidade de Baturité.
No dia do crime, as vítimas publicaram fotos nas redes sociais mostrando que estavam reunidas no sítio. As investigações apontam que as postagens podem ter sido o gatilho para os suspeitos da chacina terem se organizado e ter chegado ao local para realizar o crime.

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