A operação para tentar recapturar os criminosos conta com agentes da Força Penal Nacional
As buscas pelos detentos Rogério Mendonça e Deibson
Nascimento entraram no décimo primeiro dia - Essa é a primeira fuga registrada
na história do sistema penitenciário federal desde a criação em 2006
Em mais um capítulo da
busca pelos fugitivos da Penitenciária Federal de Mossoró, uma força-tarefa na
divisa entre o Rio Grande do Norte e o Ceará aumentou o cerco para tentar
capturar Deibson Nascimento e Rogério Mendonça.
A operação para tentar recapturar os criminosos, que fugiram do presídio no
último dia 14 de fevereiro, foi montada na noite da última sexta-feira (23) e
conta com agentes da Força Penal Nacional.
De acordo com uma informação, um homem parado em uma barreira policial informou
que estava entregando alimentos a dois homens em um sítio na região. Esse homem
disse que estava sendo obrigado a deixar comida no local, que fica próximo de Baraúna,
no Rio Grande do Norte.
Ainda de acordo com o homem, ele e a família estavam sendo ameaçados pelos
fugitivos, que estavam escondidos nas proximidades desse sítio. A situação
teria motivado o reforço das buscas na região.
As buscas pelos detentos Rogério Mendonça e Deibson Nascimento entraram no
décimo primeiro dia. Essa é a primeira fuga registrada na história do sistema
penitenciário federal desde a criação em 2006.
A Polícia Federal já prendeu três suspeitos de terem ajudado os dois fugitivos.
As detenções reforçam a hipótese de investigadores que os foragidos receberam
apoio de fora do presídio.
Quem são os criminosos
Fugitivos foram identificados como Deibson Cabral Nascimento
e Rogério da Silva Mendonça, ambos do Acre
Os fugitivos, Deibson
Cabral Nascimento, 33 anos, e Rogério da Silva Mendonça, 35, respondem por
crimes como roubo, tráfico de drogas, organização criminosa e homicídio. Eles
são membros do alto escalão de uma facção criminosa de origem carioca, com atuação
nacional e internacional.
Deibson Cabral, também conhecido como Tatu ou Deisinho, está ligado a 34
processos na Justiça do Acre. Ele responde por crimes como formação de
quadrilha, tráfico de drogas e roubo e já foi condenado a 33 anos de prisão.
Já Rogério da Silva, o Martelo, responde a processos pelos crimes de homicídio
qualificado, roubo e violência doméstica. Ele foi condenado a 74 anos de
prisão, respondendo a mais de 50 processos, e tem uma suástica (símbolo do
nazismo) tatuada na mão.
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