Agentes da Força
Nacional ajudam nas buscas de fugitivos de penitenciária federal, em Mossoró
Investigadores
da Polícia Federal suspeitam que os dois presos que fugiram da penitenciária
federal de Mossoró, no Rio Grande do Norte, tenham recebido ajuda de fora do
presídio. A informação é da Folha de São Paulo.
Segundo o jornal paulista, inclusive, a situação teria motivado o cerco
realizado nesta quarta-feira (21), na cidade de Baraúna (RN).
Os foragidos foram identificados como Deibson Cabral Nascimento e Rogério da
Silva Mendonça, ambos naturais do Acre.
Nessa quarta (21), uma pessoa foi encaminhada para prestar depoimento à Polícia
Federal, mas não há detalhes se estaria envolvida na possível ajuda aos
fugitivos.
Conforme informações de agentes da área operacional, as equipes trabalham em um
raio de 15 km, com o empenho integrado de todas as forças de segurança federais
e estaduais. Parte da região de Baraúna está incluída nesse raio.
QUEM SÃO OS CRIMINOSOS
Fugitivos foram
identificados como Deibson Cabral Nascimento e Rogério da Silva Mendonça, ambos
do Acre
Os
fugitivos, Deibson Cabral Nascimento, 33 anos, e Rogério da Silva Mendonça, 35,
respondem por crimes como roubo, tráfico de drogas, organização criminosa e
homicídio. Eles são membros do alto escalão de uma facção criminosa de origem
carioca, com atuação nacional e internacional.
Deibson
Cabral, também conhecido como Tatu ou Deisinho, está ligado a 34 processos na
Justiça do Acre. Ele responde por crimes como formação de quadrilha, tráfico de
drogas e roubo e já foi condenado a 33 anos de prisão.
Já Rogério da Silva, o Martelo, responde a processos pelos crimes de homicídio
qualificado, roubo e violência doméstica. Ele foi condenado a 74 anos de
prisão, respondendo a mais de 50 processos, e tem uma suástica (símbolo do
nazismo) tatuada na mão.
Como ocorreu a fuga
Os
presos arrancaram uma parte metálica onde ficava a luminária da cela e
conseguiram escalar até o teto para acessar uma espécie de shaft, que é uma
abertura entre as paredes por onde passam tubulações de água e ventilação.
De lá, tiveram acesso ao canteiro de obras de uma reforma no pátio do banho de
sol. Eles atravessaram um tapume que cobria as obras e arranjaram um alicate.
Com a ferramenta, a dupla cortou o alambrado e fez uma passagem para fora do
presídio.
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