A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), aprovou nesta
terça-feira (5) a redução de até 37% nos valores das bandeiras tarifárias, taxas extras que são cobradas na conta de luz para custear usinas mais
caras, quando o cenário de geração de energia apresenta piora.
O sistema de bandeiras sinaliza o custo da geração de energia. Quando o nível
de chuvas é menor e a geração por usinas hidrelétricas cai, a Aneel aciona as
bandeiras para custear termelétricas, que são mais caras.
As bandeiras amarela e vermelha –
patamar 1 ou 2 – representam maior custo para o consumidor na conta de luz.
Ou seja, quando são aplicadas, o valor pago pela energia utilizada fica mais
caro.
A Aneel não aciona as bandeiras amarela
ou vermelha desde abril de 2022. A última vez ocorreu em consequência da
crise hídrica do ano anterior. Ou seja, a
bandeira verde está em vigor há quase dois anos, sem custo extra para o
consumidor.
A decisão da agência desta terça-feira (5) vai reduzir as tarifas extras
gradativamente. Com a mudança, quando a bandeira amarela for acionada, por
exemplo, o consumidor vai pagar 37% menos do que pagaria antes.
Veja os novos valores
Bandeira verde (condições favoráveis
de geração de energia) – sem custo extra.
Bandeira amarela (condições menos
favoráveis) – redução de 37% em relação ao valor anterior. A tarifa será de R$
18,85 por MWh (megawatt-hora) utilizado.
Bandeira vermelha patamar 1 (condições desfavoráveis) – redução de 31% em relação ao valor anterior.
A tarifa será de R$ 44,63 por MWh utilizado.
Bandeira vermelha patamar 2 (condições muito desfavoráveis) – redução de 20% em relação ao valor anterior. A tarifa será de R$ 78,77 por MWh utilizado.
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