Operação contou com as polícias cearense e carioca e cumpriu 49 mandados de busca e apreensão
Líder de facção que atuava no interior do Ceará estava
escondido no Rio de Janeiro
Um dos chefes de uma
facção criminosa de origem carioca com atuação na região Centro-Sul do Ceará
foi preso durante uma operação conjunta das polícias Civis do Ceará e do Rio de
Janeiro nesta quinta-feira (7), no município de São João do Meriti (RJ). Islan Murilo Cassimiro Oliveira tinha
dois mandados de prisão preventiva em abertos, e foi capturado junto a sua
esposa, Socorro Walesca dos Santos
Miranda, presa temporariamente.
A dupla é investigada pelos crimes de tráfico e associação ao tráfico de
drogas, organização criminosa e lavagem de dinheiro no Ceará. Conforme a
polícia carioca, foram apreendidos com o casal nove aparelhos celulares, uma
motocicleta e um tablet.
No RJ, a operação foi conduzida pela 64ª Delegacia de Polícia, com apoio de
outras distritais. No Ceará, a Delegacia Municipal de Jucás e o Departamento de
Polícia Judiciária do Interior Sul foram os responsáveis pelos trabalhos, que
se iniciaram por volta de 6h da manhã.
Uma terceira prisão foi realizada no Ceará. Afonso de Sena Moreno tinha um mandado de prisão preventiva contra
ele também por crimes de facção e comercialização de entorpecentes.
Um total de 49 mandados de busca e
apreensão foram cumpridos nesta quinta. Além do RJ, as cidades alvos foram
Saboeiro, Jucás, Cariús, Iguatu e Pacoti, no Ceará.
TRÁFICO DE DROGAS NO CENTRO-SUL - De acordo com uma fonte da Polícia Civil do Ceará, o preso identificado
como Islan Murilo é apontado como uma liderança do tráfico nas cidades de
Jucás, Cariús, Iguatu e Saboeiro. As investigações contra o esquema começaram
em 2023, e desvendaram que a facção era centrada em Saboeiro, mas passou a
dominar Jucás e Cariús.
Segundo a Polícia, os alvos da força-tarefa atuavam na logística,
distribuição, financeiro e contabilidade dos valores obtidos nas operações
ilícitas, principalmente de tráfico de drogas.
Policiais do Ceará, Rio de Janeiro e São Paulo atuaram na ofensiva. Um
total de 132 policiais civis foram deslocados, além de cães farejadores.
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