Suspeito morava em Guajará-Mirim (Rondônia), cidade que faz fronteira com a Bolívia - um dos principais produtores de cocaína da América do Sul
Investigação foi realizada pela Delegacia de Narcóticos, com
apoio do Laboratório de Tecnologia contra a Lavagem de Dinheiro, da Polícia
Civil do Ceará
Uma investigação da
Polícia Civil do Ceará (PCCE) sobre tráfico de drogas chegou a um homem acusado
de fornecer drogas para uma facção criminosa carioca atuante no Ceará. O
suspeito movimentou mais de R$ 45 milhões em contas bancárias, em pouco mais de
dois anos.
O Conselho de Controle de Atividades Financeiras (COAF) identificou movimentações
suspeitas feitas por Helder Paes de
Oliveira Júnior em sete contas bancárias, entre 3 de dezembro de 2019 e 21
de março de 2022, e enviou o relatório à Polícia Civil.
O suspeito movimentou R$ 45.616.893,00 no período, na soma das contas, segundo
o COAF. Somente em uma conta, foram R$ 30,9 milhões. E em outra, mais R$ 11,1
milhões.
A Delegacia de Narcóticos (Denarc), da Polícia Civil do Ceará, aprofundou a
investigação e descobriu que Helder Paes, de alcunha 'Orelha', é o principal fornecedor de drogas de um braço da facção
carioca que atua no Ceará.
'Orelha' morava em Guajará-Mirim
(Rondônia), cidade que faz fronteira com a Bolívia - um dos principais
produtores de cocaína da América do Sul. Ele já havia sido preso em flagrante
por tráfico de drogas, pela Polícia Rodoviária Federal (PRF), e indiciado em
dois inquéritos pela Polícia Federal (PF), antes de entrar na mira da Polícia
Civil do Ceará.
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