Um chefe da facção já tinha sido detido no início da Operação - Organização criminosa teria movimentado pelo menos R$ 33 milhões
Suspeitos presos e
material apreendido na Operação Extramuros foram levados para a Polícia Federal
Dois médicos e um advogado foram presos na Operação
Extramuros, deflagrada pela Força Integrada de Combate ao Crime Organizado no
Ceará (Ficco), por envolvimento com uma facção cearense. Um chefe da
organização criminosa já tinha sido capturado, na última sexta-feira (5).
Conforme informações da Polícia Federal (PF), que coordena a Ficco, a Operação
cumpriu 13 mandados de prisão e 44 mandados de busca e apreensão, no Ceará,
Maranhão, Pará, Acre, Mato Grosso, São Paulo e Paraná, entre sexta e esta
terça-feira (9). Imóveis e veículos pertencentes ao grupo criminoso foram
sequestrados.
Os dois médicos foram presos nos municípios de Garça (São Paulo) e Novo
Itacolomi (Paraná), na última segunda (8), por suspeita de praticarem lavagem
de dinheiro para a facção criminosa cearense. Já o advogado foi detido em
Várzea Grande (Mato Grosso).
Prisão do chefe da
facção - Um
homem de 36 anos, apontado como um chefe e idealizador de uma facção cearense
criada em 2021 - a partir da dissidência de uma facção carioca - foi preso na
última sexta-feira (5), no início na Operação Extramuros, em um shopping de
Fortaleza, quando se preparava para adentrar a um estabelecimento público.
As investigações policiais apontam que o chefe da facção atuava no tráfico
de drogas com origem na Bolívia. A Ficco também cumpriu mandados de busca e
apreensão contra o suspeito em um condomínio de alto padrão na Região
Metropolitana de Fortaleza, onde foram apreendidos dois veículos.
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