segunda-feira, 15 de abril de 2024

PF investiga se corpos encontrados em barco no Pará são do Caribe

Embarcação chegou em terra firme para início da perícia na noite do último domingo

O trabalho de trazer o barco com os corpos durou mais de 12 horas

A Polícia Federal (PF) investiga se os corpos encontrados em um barco no litoral do Pará, no último sábado (13), são de vítimas estrangeiras, possivelmente do Caribe. A embarcação chegou em terra firme para início da perícia na noite do último domingo (14).
O trabalho de trazer o barco com os corpos durou mais de 12 horas. A maré baixa dificultou o traslado, assim como a necessidade de rebocar a embarcação em baixa velocidade.
Seis peritos foram enviados de Brasília ao Pará, ainda no sábado, para uma força-tarefa montada que visa a identificação dos corpos. Integrantes de Identificação de Vítimas de Desastres (DVI), Local de Crime e Medicina Legal também saíram do Instituto Nacional de Criminalística (INC) rumo ao Estado. Demais médicos foram ao local no domingo.
O objetivo do DVI – protocolo internacional usado pela Interpol – é garantir que todas as vítimas sejam identificadas de forma precisa e digna, permitindo que famílias recebam os corpos e possam realizar as cerimônias adequadas de enterro, além de garantir as exigências legais, quando necessário.
O DNA das vítimas será confrontado com o banco nacional de perfis genéticos, para saber se há identificação, e se são brasileiros ou não. Segundo autoridades locais, a hipótese de que são estrangeiros é reforçada porque não houve ocorrência de brasileiros desaparecidos na região nos últimos dias.

NÚMERO DE PESSOAS É INCERTA - Outra dificuldade dos agentes é em atestar a quantidade de corpos que estavam no barco devido às mutilações. A PF juntará algumas partes para saber quantas vítimas são de maneira exata. A informação inicial é de que seriam 20 pessoas mortas.
O barco foi encontrado à deriva no litoral de Bragança, cidade do nordeste paraense. Pescadores que encontraram o barco disseram que os corpos estavam em estado de decomposição.
O Ministério Público Federal (MPF) abriu duas investigações sobre o caso, uma na área criminal e outra na cível, esta que será realizada pela Procuradoria Regional dos Direitos do Cidadão, órgão do MPF para defesa dos direitos humanos.

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