Além do suspeito, três policiais militares da ativa foram denunciados por sequestro, homicídio e ocultação do cadáver da vítima, que nunca foi localizada
Policial militar feminina foi presa por participar de rapto
de homem em Maracanaú
Um ex-policial militar
foi preso na última quarta-feira (22), pela morte e ocultação de cadáver de um
homem em Maracanaú, na Região Metropolitana de Fortaleza.
O crime aconteceu em novembro de 2022, e foi flagrado por uma câmera de
segurança. Clézio Nascimento de Oliveira,
32 anos, foi rendido por um grupo armado no Bairro Alto Alegre e colocado à
força em um carro. O corpo dele nunca
foi localizado.
Na ação recente, a Delegacia de Assuntos Internos cumpriu um mandado de prisão
preventiva contra o ex- policial Francisco
Danis de Oliveira Nascimento, no Bairro Jatobá, divisa entre Fortaleza e
Maracanaú.
Outros presos - Francisco Danis
estava foragido desde março de 2023, quando a CGD realizou a Operação Alto
Alegre, que prendeu os soldados
Francisco Ronaldo Sales e Gabriel Neves Cabral. Na ocasião, também foram
cumpridos seis mandados de busca e apreensão.
Com os suspeitos presos na operação foram apreendidos aparelhos celulares,
armas de fogo irregulares, dinheiro falso, silenciadores e outros apetrechos
"potencialmente usados durante crimes".
Antes deles, a polícia já havia prendido, em novembro de 2022, a policial militar Maria Aline do
Nascimento Rodrigues. Um suspeito, que não é policial, continua foragido.
Posteriormente a Justiça converteu a prisão preventiva de Francisco Sales e Maria
Aline em prisão domiciliar.
O grupo formado por policiais, ex-policiais e uma pessoa que não pertence às
Forças de Segurança foi denunciado pelo Ministério Público em novembro de 2022
por sequestro, homicídio e ocultação do cadáver de Clézio.
Investigação
Clézio Nascimento de Oliveira está desaparecido desde o dia 7
de novembro de 2022, quando foi raptado em Maracanaú
Clézio possui
antecedentes criminais por tráfico de drogas e porte ilegal de arma de fogo.
Familiares relataram que ele era proprietário de uma loja de cosméticos, além
de atuar na compra e venda de carros.
De acordo com as investigações da Polícia Civil, um dos veículos usados pelo
grupo para cometer o crime pertencia a um familiar de Maria Aline e estava com
a placa clonada.
Também foi identificado que o sinal da tornozeleira eletrônica usada pela
vítima foi interrompido logo no início da abordagem.
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