O PM foi alvo da Operação Mercado das Armas, deflagrada pela Polícia Federal em 2020, e foi denunciado pelo Ministério Público Federal no Paraná pelo crime de comércio ilegal de arma de fogo
O policial militar foi condenado na Justiça Estadual a 8 anos
de reclusão, a serem cumpridos em regime semiaberto
Um policial militar,
condenado pela Justiça Estadual por integrar um esquema criminoso de venda de
munições pelo WhatsApp, virou alvo de uma investigação administrativa, na
Controladoria Geral de Disciplina dos Órgãos de Segurança Pública e Sistema
Penitenciário do Ceará (CGD).
Um Conselho de Disciplina foi instaurado
contra o sargento da Polícia Militar do Ceará (PMCE) Flávio Ramon Nogueira
Santos, conforme publicação no Diário Oficial do Estado (DOE) da última
quarta-feira (22).
A CGD descreve na publicação que o PM foi alvo da Operação Mercado das Armas,
deflagrada pela Polícia Federal em vários estados brasileiros, em 2020, e foi denunciado
pelo Ministério Público Federal no Paraná (MPF) pelo crime de comércio ilegal
de arma de fogo. Depois, o processo contra o militar cearense foi transferido
daquele Estado para a Justiça Estadual no Ceará.
Segundo a portaria, as condutas do policial militar, em tese, violam os valores
militares e os deveres éticos e configuram transgressões disciplinares,
previstos no Código Disciplinar da Polícia Militar do Ceará e do Corpo de
Bombeiros Militar do Estado do Ceará.
PM FOI CONDENADO PELA JUSTIÇA - O sargento Flávio Ramon Nogueira Santos foi condenado a 8 anos de
reclusão, a serem cumpridos em regime semiaberto, por decisão da 2ª Vara
Criminal de Fortaleza, proferida no dia 1º de novembro do ano passado.
Os investigadores verificaram, no celular apreendido com o policial
militar, possíveis negociações de munições em mensagens trocadas pelo WhatsApp
com 274 contatos - inclusive outros policiais.
COMO FOI A OPERAÇÃO POLICIAL - O policial militar do Ceará foi alvo da Operação Mercado das Armas,
contra o tráfico internacional de armas e acessórios, deflagrada pela Polícia
Federal no dia 30 de julho de 2020.
25 mandados de busca apreensão e um mandado de prisão preventiva foram
cumpridos no Paraná, Ceará, Espírito
Santo, Minas Gerais, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, São Paulo e Sergipe. A
Operação foi coordenada pela Superintendência Regional da PF no Paraná e as
ordens judiciais foram expedidas pela 13ª Vara Federal de Curitiba.
Operação Mercado das Armas, da Polícia Federal, apreendeu dezenas de armas de fogo longas e acessórios, em 2020
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