Principal alvo da Operação da Ficco mora em um condomínio de luxo no Eusébio, onde foram apreendidos R$ 90 mil em espécie
Mandado de busca e apreensão foi cumprido em um condomínio de
luxo no Eusébio, na Região Metropolitana de Fortaleza
Um núcleo da facção
paulista Primeiro Comando da Capital (PCC), que atuaria com o tráfico
internacional de drogas e a lavagem de dinheiro no Ceará, foi alvo da Operação Pista Fria, deflagrada pela Força
Integrada de Combate ao Crime Organizado no Ceará (Ficco-CE) nesta quarta-feira
(5).
O principal alvo da Operação foi um homem conhecido como 'Vaqueiro', que mora em um condomínio de luxo no Eusébio, na Região
Metropolitana de Fortaleza (RMF). No local, onde foi cumprido um mandado de
busca e apreensão, a Ficco encontrou R$ 90 mil em espécie.
'Vaqueiro' teria vindo de São Paulo
(berço do PCC) para o Ceará, para coordenar a lavagem de dinheiro e o tráfico
internacional de drogas que passa por território cearense, realizado pelo
núcleo da facção. Ele gostava de ostentar em festas de vaquejada, no Ceará.
O nome da Operação faz uma referência às vaquejadas. "Pista fria" é um termo que significa que a área de vaquejada
está pronta para o início dos trabalhos.
ALVOS FORA DO CEARÁ - Ao todo, a Ficco
cumpriu 21 mandados de busca e apreensão, o sequestro de 32 veículos e o
bloqueio de contas bancárias dos investigados. As ordens judiciais foram
expedidas pela Vara de Delitos de Organização Criminosa do Ceará, da Justiça
Estadual. Entre os automóveis, estava um Jeep Commander.
Dinheiro, cheques, joias e relógios de ouro foram apreendidos pelos policiais
Os mandados foram
cumpridos em quatro municípios cearenses (Fortaleza, Eusébio, Cascavel e
Pereiro) e também fora do Estado, em Salvador (BA), Brasília (DF), Cotia (SP),
Francisco Dantas (RN) e Castanhal (PA). Além do dinheiro em espécie, também
foram apreendidos relógios de luxo, joias, documentos e aparelhos celulares.
R$ 6 MILHÕES teriam sido movimentados por apenas um 'laranja' utilizado por
'Vaqueiro', em contas bancárias. Apesar de morar no Ceará, o chefe da facção
tinha 'laranjas' e imóveis espalhados por outros estados.
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