quarta-feira, 26 de junho de 2024

Líder de organização criminosa ligado ao PCC é preso em operação no Ceará

Homem tentou fugir por uma parede falsa que dava acesso à área externa de casa

Polícia Civil

Uma investigação de crime de estelionato no município de Jucás, resultou na prisão preventiva de três pessoas, nesta quarta-feira (26). Os estelionatários seriam ligados à facção Primeiro Comando da Capital (PCC).
Um dos homens, considerado o líder do grupo, foi capturado em uma casa no bairro Pici, na Capital.
Solano Feitosa, delegado da Polícia Civil de Jucás, relatou que a investigação começou após denúncias de vítimas de crimes em ambiente virtual. "Os estelionatários criavam perfis falsos e expunham a venda de automóveis e motociclistas que não existiam em nome de empresas idôneas. Através disso, as pessoas eram induzidas ao erro. Adquiriram as motociclistas, pagavam parte e buscavam receber o veículo", explicou o delegado.
Após efetuar o pagamento, porém, as vítimas eram bloqueadas nas redes sociais e também no WhatsApp.

SUSPEITOS SÃO LIGADOS À FACÇÃO CRIMINOSA - Com o início das investigações, a Polícia Civil chegou ao nome de três pessoas. Uma delas é considerada uma das lideranças do PCC. O trabalho policial apontou que o preso no Ceará trabalhava em conjunto com a facção paulista, com atuação em São Paulo, Minas Gerais e Mato Grosso.
O delegado frisou ainda que os suspeitos já são investigados por crimes de lavagem de dinheiro, associação criminosa e estelionato.

HOMEM TENTOU FUGIR POR PAREDE FALSA - Durante cumprimento de mandados, nesta quarta-feira, o líder da organização criminosa tentou empreender fuga. Na casa dele, existia uma falsa parede com espuma e gesso que possibilitava a ele quebrar e ter acesso à parte externa. Bem como na porta da frente havia uma barra de ferro que dificultou e obstruiu a entrada dos policiais no primeiro momento.
Na casa do líder da facção foi encontrada uma pistola calibre 380 e dois carregadores com 15 cartuchos intactos. A Polícia também fez apreensão de um smartphone. O homem foi levado à Delegacia de Defraudações e Falsificações (DDF).

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