segunda-feira, 10 de junho de 2024

Secretário de Administração Penitenciária - “O pior bandido é o que usa uniforme”

O policial penal Antônio Weiber Rodrigues da Silva, que atuava como diretor-adjunto da unidade, foi preso suspeito de facilitar entrada de celulares e outros materiais ilícitos

Secretário Mauro Albuquerque rechaça “bandido que usa uniforme”

O titular da Secretaria da Administração Penitenciária e Ressocialização do Estado do Ceará (SAP), Mauro Albuquerque, comentou que o “pior bandido é o que usa uniforme”, ao falar do caso do diretor-adjunto de uma unidade prisional que foi preso no Ceará.
“Realmente é doloroso quando você tem que prender um policial, mas nós prenderemos qualquer um que venha a deslizar na sua conduta, porque o pior bandido que tem é o que usa uniforme”.
O policial penal Antônio Weiber Rodrigues da Silva, que atuava como diretor-adjunto da Unidade Prisional Clodoaldo Pinho, foi preso por suspeita de facilitar entrada de aparelhos celulares e outros materiais ilícitos na unidade. O homem é acusado de participar de uma quadrilha, que estaria pondo em prática o esquema. Ele foi capturado em uma operação efetuada pela Controladoria Geral de Disciplina (CDG), por meio da Delegacia de Assuntos Interno (DAI) e pela Secretaria de Administração Penitenciária (SAP).
Essa é uma das ações recentemente desempenhadas no contexto da Secretaria da Administração Penitenciária para combater o crime organizado dentro das unidades prisionais. Na última semana, a advogada Ana Vitória Garcia Leite Fernandes foi presa em flagrante na Unidade Prisional Regional do Cariri, ao trocar com detentos do presídio bilhetes que continham orientações sobre atividades de uma facção criminosa. Ela foi solta na última sexta-feira (7), após audiência de custódia, ficando em prisão domiciliar, monitorada por tornozeleira eletrônica.
Já em 18 de abril, uma advogada foi presa em flagrante em um presídio, na Grande Fortaleza, portando um bilhete que continha orientações sobre tráfico de drogas, repassadas pelo detento que ela representava.
Ao comentar os casos, Mauro Albuquerque pontuou que o crime organizado atua para desvirtuar a atuação das forças de segurança. “Infelizmente, temos também no meio policial desvios de conduta. Então isso compromete muito e o crime se utiliza muito disso, principalmente também os visitantes. 

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