sábado, 1 de junho de 2024

Suspeita de envenenar companheiro com brigadeirão bateu carro da vítima dois dias antes do crime

Funcionário que trabalha no condomínio há 28 anos afirmou que nunca tinha visto outra pessoa, além do próprio dono, conduzir o veículo

Júlia é investigada por matar o namorado envenenado para se apossar dos seus bens

A Polícia do Rio de Janeiro descobriu que Júlia Andrade Cathermol Pimenta, suspeita de matar o companheiro envenenado em seu apartamento, no Engenho Novo, no Rio de Janeiro, bateu o carro do namorado no dia 18 de maio, em uma pilastra da garagem do prédio. No dia 20, o corpo do empresário Luiz Marcelo Ormond foi encontrado em alto grau de decomposição.
Procurada pela polícia como principal suspeita do caso, Júlia é investigada por matar o namorado envenenado para se apossar dos seus bens. O veículo foi encontrado no dia 24 de maio, em Cabo Frio, em posse de Victor Ernesto de Sousa Chaffin, preso por receptação.
Em depoimento à polícia, Ernesto declarou que foi à casa da amiga de Júlia, Suyane Breschak, no último dia 22. Ele afirmou ter visto "dois documentos relativos à venda do veículo" de Luiz Marcelo. O primeiro papel era assinado por Júlia, no qual ela dizia ter recebido R$ 75 mil da amiga pelo carro, e outro, "supostamente escrito à mão pelo marido de Júlia dando o carro de presente para a mesma".
A investigação aponta como falso o comprovante de venda do carro. Agentes apuram se esse documento seria um álibi para justificar a quantia em dinheiro que estaria em um cofre no apartamento da vítima.
Um funcionário que trabalha há 28 anos no prédio, contou a polícia que nunca havia visto outras pessoas dirigirem aquele veículo além do dono. Ele ressaltou que o empresário tinha ciúmes do automóvel e que Júlia estava "nervosa" no dia que bateu o carro.

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