Funcionário que trabalha no condomínio há 28 anos afirmou que nunca tinha visto outra pessoa, além do próprio dono, conduzir o veículo
Júlia é investigada por matar o namorado envenenado para se
apossar dos seus bens
A Polícia do Rio de
Janeiro descobriu que Júlia Andrade
Cathermol Pimenta, suspeita de matar o companheiro envenenado em seu
apartamento, no Engenho Novo, no Rio de Janeiro, bateu o carro do namorado no
dia 18 de maio, em uma pilastra da garagem do prédio. No dia 20, o corpo do
empresário Luiz Marcelo Ormond foi
encontrado em alto grau de decomposição.
Procurada pela polícia como principal suspeita do caso, Júlia é investigada por
matar o namorado envenenado para se apossar dos seus bens. O veículo foi
encontrado no dia 24 de maio, em Cabo Frio, em posse de Victor Ernesto de Sousa
Chaffin, preso por receptação.
Em depoimento à polícia, Ernesto declarou que foi à casa da amiga de Júlia,
Suyane Breschak, no último dia 22. Ele afirmou ter visto "dois documentos
relativos à venda do veículo" de Luiz Marcelo. O primeiro papel era
assinado por Júlia, no qual ela dizia ter recebido R$ 75 mil da amiga pelo
carro, e outro, "supostamente escrito à mão pelo marido de Júlia dando o carro
de presente para a mesma".
A investigação aponta como falso o comprovante de venda do carro. Agentes
apuram se esse documento seria um álibi para justificar a quantia em dinheiro
que estaria em um cofre no apartamento da vítima.
Um funcionário que trabalha há 28 anos no prédio, contou a polícia que nunca
havia visto outras pessoas dirigirem aquele veículo além do dono. Ele ressaltou
que o empresário tinha ciúmes do automóvel e que Júlia estava
"nervosa" no dia que bateu o carro.
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