Crime ocorreu próximo à residência da vítima - Dois homens
foram vistos em uma picape efetuando os tiros - Ninguém foi preso
Vereador em exercício é morto com tiros de fuzil no Crato, na
região Cariri do Ceará
Nesta sexta-feira (7) completa um mês do assassinato do
ex-policial e vereador em exercício Erasmo Morais (PL) no Crato, na Região do
Cariri. Ele foi atingido por vários tiros,
e uma câmera de segurança flagrou o carro usado pelos suspeitos. Conforme a
Secretaria da Segurança Pública, nenhum dos criminosos envolvidos no
assassinato foi preso.
No dia 23 de maio, o carro que teria sido usado na morte de vereador foi
encontrado incendiado. O automóvel estava queimado e foi localizado na entrada
do sítio Baixio do Muquém. A Perícia Forense do Ceará ainda investiga a
possibilidade. Conforme as investigações, o carro estava na região do Cariri
desde o dia 3 de maio, quatro dias antes do crime.
Segundo a Polícia Militar, o assassinato ocorreu por volta das 11h no Bairro
Mirandão, próximo à residência do vereador. Testemunhas afirmaram para a
polícia que dois homens em uma picape de cor branca efetuaram os disparos. Erasmo
teria levado mais de 10 tiros.
Extorsão e associação criminosa - Erasmo Morais foi policial militar durante dois anos, mas teve a expulsão
decretada por ser suspeito de extorsão e associação criminosa.
A Secretaria da Segurança Pública disse que ele foi excluído dos quadros da
Polícia Militar em 1995, e depois foi recolhido ao Presídio Militar. Ele foi
agente de segurança durante dois anos — após entrar na corporação em setembro
de 1993.
Polêmica na Câmara de Vereadores - Em novembro de 2023, Erasmo se envolveu em uma confusão com a vereadora
Mariângela Bandeira (PMN), na Câmara de Vereadores. O tumulto iniciou no
momento em que os parlamentares debatiam o retorno da vaquejada municipal.
No debate, uma ativista da causa animal foi contra. Porém, parlamentares
pediram que ela explanasse o ponto de vista apenas na semana seguinte, o que
deu início à confusão.
Erasmo Morais afirmou na época que recebeu ofensas da ativista após ele ter
contestado o ponto de vista dela, que recebeu apoio da vereadora Mariângela. O
relato na época é de que o parlamentar durante o tumulto adotou de força
física, tendo apertado o braço da vereadora.
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