Os sete assassinatos ocorreram em praça pública na cidade de Viçosa do Ceará, no interior do estado - Nove pessoas foram baleadas e duas foram socorridas com vida
Vítimas foram rendidas e colocadas lado a lado antes durante
chacina em praça na cidade de Viçosa do Ceará
As sete pessoas
assassinadas em uma chacina na Praça Clóvis Beviláqua, em Viçosa do Ceará, no
interior do estado, foram rendidas pelos criminosos e colocadas lado a lado
antes de serem executadas. A sequência de homicídios ocorreu na madrugada desta
quinta-feira (20).
Uma câmera de segurança registrou o momento em que as vítimas, entre homens e
mulheres, estavam rendidas pelos criminosos, com as mãos na cabeça. Nove
pessoas foram baleadas; destas, sete
morreram no local e duas foram socorridas.
As motivações da chacina não foram esclarecidas, e as vítimas ainda não foram
identificadas. Pelo menos uma das
pessoas assassinadas usava tornozeleira eletrônica.
Os sobreviventes foram levados ao Hospital Municipal de Viçosa e em seguida
transferidos para o Hospital e Maternidade Madalena Nunes, na cidade de
Tianguá. O estado de saúde dos baleados não foi informado.
Conforme o Batalhão da Polícia Militar do município, parte do grupo fazia uma
comemoração na praça da matriz quando os criminosos chegaram ao local em
veículos, por voltas das 3h, e renderam as pessoas.
Em nota, a Secretaria da Segurança do Ceará afirma que equipes policiais estão
"em diligências ininterruptas, com o intuito de elucidar as sete mortes e
duas lesões à bala" na cidade Viçosa do Ceará.
O secretário da Segurança, Roberto Sá, e membros da cúpula das forças policiais
do estado se deslocam para o município para atuar no caso.
Segunda chacina na cidade em 2 anos - Essa é a segunda chacina registrada em Viçosa do Ceará em dois anos. No
caso anterior, quatro pessoas foram mortas a tiros em uma residência, na
madrugada do dia 11 de dezembro de 2021.
As vítimas eram mãe, filha, o companheiro da jovem e um primo dela. Eles
estavam na casa quando suspeitos armados invadiram o local atirando. As duas
mulheres foram mortas em um dos quartos da residência e os homens em outros
cômodos. Após o crime, os suspeitos fugiram.
Em dezembro do mesmo ano, a polícia prendeu Expedito Erivan Melo da Silva,
conhecido como Kiko, apontado como chefe de um grupo criminoso com atuação em
Tianguá e suspeito de participação na chacina.
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