quarta-feira, 17 de julho de 2024

Carreta Furacão é acusada de plágio e não poderá mais usar imagem de Fofão

A Justiça de São Paulo também condenou a empresa a pagar indenização de R$ 70 mil à família do criador do personagem, morto em 2016

Montagem de fotos mostra Fofão à esquerda e Fonfon à direita

A Carreta Furacão alega que o personagem 'Fonfon' é uma paródia e uma homenagem a 'Fofão', do 'Balão Mágico'

O Tribunal de Justiça de São Paulo (TJSP) determinou que o Fofão, um dos personagens mais icônicos da Carreta Furacão, não pode mais aparecer em apresentações musicais ou peças publicitárias.
A Justiça também condenou a empresa, que atua em Ribeirão Preto, no Interior de São Paulo, a pagar uma indenização de R$ 70 mil à família do criador do personagem, Orival Pessini, morto em 2016.
No processo, o TJSP entendeu que, como Pessini declarou em vida que o boneco só poderia ser utilizado para entretenimento do público, o Carreta Furacão faria uso "indevido" do personagem. Além disso, a empresa cometeu plágio, uma vez que usa as mesmas características do boneco e alterou apenas o nome dele para "Fonfon".

DEFESA ALEGA QUE NÃO HÁ PLÁGIO - No documento, a defesa da Carreta Furacão alega que o personagem "Fonfon" não é plágio do Fofão, mas uma paródia e uma homenagem ao original.

DECISÃO JUDICIAL JÁ HAVIA SIDO TOMADA ANTES - Em novembro de 2022, a Justiça de São Paulo já havia proibido a Carreta Furacão de usar o "Fonfon" em suas apresentações.
A empresa havia sido processada por plágio pela agência Artística, administrada por Pedro Vasen Pessini, filho de Orival Pessini.

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