O Ceará teve, em 2024, uma quadra chuvosa que surpreendeu as
previsões iniciais e bateu recordes positivos em volume de precipitações. Em junho, o acumulado naturalmente reduz – mas, ainda assim, neste ano,
ficou dentro da média histórica.
A chamada “normal meteorológica”
registrada pela Fundação Cearense de Meteorologia e Recursos Hídricos (Funceme)
para o mês de junho é de 37,2 milímetros, quantidade considerada baixa na divisão
estabelecida pelo órgão.
O mês passado, então, superou a média: choveu no Ceará 43,9 mm durante no sexto
mês deste ano, cerca de 18% acima da média. A quantidade, porém, é considerada
“em torno da normal”.
Os dados são da Funceme, coletados na última segunda-feira (1º), e estão
sujeitos a alterações, já que os postos pluviométricos do órgão estadual atualizam
as informações diariamente.
ONDE MAIS CHOVEU EM JUNHO - A região cearense onde mais choveu no mês de junho foi o Maciço de
Baturité: Guaramiranga, registrou um acumulado de 234,9 mm, 56,7% acima do
“esperado” para os 30 dias (149,9 mm).
O segundo município com mais chuvas no mês foi Mulungu, com acumulado 233,2
mm, o dobro dos 111,3 mm contabilizados historicamente; seguido de Aratuba, com
196,1 mm (66,7% acima da média).
O cenário é semelhante ao registrado em 2023: a região mais chuvosa do
Estado após o fim da quadra “invernosa” do ano passado também foi o Maciço do
Baturité.
Para o este mês, o cenário deve ser de escassez: a média histórica de julho
é de 15 milímetros, que não foram atingidos pelo Estado no ano passado. Julho
de 2023 terminou com apenas 8 mm de chuvas nos 31 dias em todo o Ceará.
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