Segundo a investigação, as ações criminosas dos PMs acarretaram na morte de outros policiais
Operação prende cinco policiais militares envolvidos com
crimes em Fortaleza
Quatro policiais
militares foram presos nesta segunda-feira (22), por suspeita de integrar um
grupo criminoso que cometeu crimes como homicídios, extorsões, tráfico de
drogas e comércio ilegal de arma de fogo na região do Grande Pirambu, em
Fortaleza.
De acordo com a Controladoria Geral de Disciplina dos Órgãos de Segurança
Pública e Sistema Penitenciário (CGD), o grupo criminoso dos PMs presos é
composto por agentes da segurança pública.
Os suspeitos estavam envolvidos com
extorsões, tráfico de drogas e comércio ilegal de armas, o que resultou em
confrontos com outros grupos criminosos.
Policial é assassinado a tiros em bar em Fortaleza
Policial militar Bruno Lopes Marques, de 27 anos, foi
assassinado em Fortaleza
Entre os meses de
fevereiro e maio de 2024, o grupo criminoso matou suspeitos de cometer crimes
na região do Grande Pirambu e, conforme a CGD, as ações criminosas dos PMs
acarretaram a morte de outros policiais.
Além da prisão dos suspeitos, a operação da CGD cumpriu sete mandados de busca
e apreensão. O objetivo da operação, realizada em parceria com a Polícia Civil,
é desarticular o grupo criminoso.
Mortes de PMs - Entre fevereiro e maio,
período citado pelo órgão de disciplina, dois policiais militares foram mortos
na região do Pirambu.
O soldado Bruno Lopes Marques, de 27 anos, morto a tiros em um bar no mês
de fevereiro;
O cabo José Heliomar Adriano de Souza Filho, de 42 anos, que foi morto a
tiros em frente a uma viatura da Polícia Militar no mês de maio.
Quando foi morto, em maio, Heliomar estava sendo investigado pela CGD e
havia sido afastado das funções de policial pela participação em um grupo
criminoso formado por PMs.
Em fevereiro, após a morte do soldado Bruno Lopes Marques, o grupo teria
matado dois homens e baleado um terceiro como represália à morte de Bruno.
Dois dias depois do duplo homicídio, Heliomar e outros quatro policiais
militares teriam ido a uma comunidade no Pirambu com o intuito de assassinar
indivíduos pertencentes a uma facção criminosa, também como represália à morte
de Bruno.
Contudo, ao entrar na comunidade, Heliomar e os outros quatro agentes de
folga foram surpreendidos e lesionados pelos criminosos armados. Eles receberam
atendimento médico e, já no hospital, um
deles foi preso por suspeita de chefiar uma organização criminosa formada por
PMs.
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