O policial militar estava solto desde março deste ano, depois de ser preso em dezembro do ano passado por violência contra a mulher
O PM e um amigo foram presos por uma composição da Polícia
Militar que visualizou dois homens trafegarem em uma motocicleta sem capacete e
decidiu abordá-los
Um policial militar e
outro homem foram presos em flagrante, em uma abordagem da Polícia Militar do
Ceará (PMCE), na posse de 22 trouxinhas de cocaína, em Fortaleza, no último
sábado (17). Porém, a dupla já foi solta, em audiência de custódia realizada
pela Justiça Estadual no domingo (18). O PM estava solto desde março deste ano,
depois de ser preso em dezembro do ano passado por violência contra a mulher.
Uma composição do Comando de Policiamento de Rondas de Ações Intensivas e
Ostensivas (CPRaio) trafegava pelo bairro Pan Americano, quando visualizou dois
homens trafegando em uma motocicleta sem capacete e decidiu abordá-los.
Ao ver os policiais, o piloto da motocicleta, José Cláudio Félix dos Santos, teria tentado engolir um material
suspeito (que seria a droga), mas os policiais militares o impediram. Com ele,
foram apreendidas 22 trouxinhas de cocaína - que totalizaram um peso de 10,5
gramas - e R$ 480.
O garupeiro do veículo era o cabo da
Polícia Militar Isaac Rolim Eremberg, que está afastado do trabalho por Licença
para Tratamento de Saúde (LTS).
Segundo os policiais militares que atenderam a ocorrência, os suspeitos
alegaram que compraram a droga por R$ 600 e que a utilizariam apenas para
consumo próprio. A dupla foi detida em flagrante.
Ao ser interrogado pela Polícia Civil, o cabo Isaac Eremberg sustentou outra
versão: ele disse que não sabia que o amigo tinha comprado droga, na festa onde
eles estavam. Já José Cláudio assumiu a compra e a posse do entorpecente e
disse ainda que o PM não tinha conhecimento sobre isso.
Soltura em audiência de custódia - Os dois suspeitos acabaram soltos em audiência de custódia, pelo Plantão
Judiciário Crime, da Justiça Estadual, no último domingo (18).
A dupla terá que cumprir medidas cautelares substitutivas à prisão. O
policial militar Isaac Rolim Eremberg terá que comparecer semanalmente ao
quartel onde é lotado, além de comparecer aos atos judiciais que for
notificado. Já José Cláudio Félix dos Santos terá que utilizar tornozeleira
eletrônica e cumprir recolhimento domiciliar noturno por 60 dias, além de
também comparecer aos atos judiciais que for notificado.
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