Uma investigação administrativa foi aberta contra seis PMs para 'apurar suposto excesso na atuação' dos agentes de segurança em uma prisão em flagrante, no Interior do Estado
Policial militar foi preso em uma operação contra tráfico de
drogas e lavagem de dinheiro
A Controladoria Geral
de Disciplina dos Órgãos de Segurança Pública e Sistema Penitenciário do Ceará
(CGD) abriu investigações administrativas contra 10 policiais (sendo nove militares e um penal),
suspeitos de cometerem crimes como tráfico de drogas, tortura e violência
doméstica. As portarias foram publicadas no Diário Oficial do Estado (DOE) da
última sexta-feira (13).
Seis (6) policiais militares são alvos de uma Sindicância Disciplinar, aberta
para "apurar suposto excesso na atuação" dos agentes de segurança em
uma prisão em flagrante de três suspeitos, no Município de Tauá, no dia 13 de
agosto de 2023. Os investigados são dois sargentos e quatro soldados da Polícia
Militar do Ceará (PMCE).
Outra Sindicância foi aberta contra um tenente PM suspeito de torturar uma
pessoa, em uma churrascaria e, depois, na Cadeia Pública de Mombaça, no
Interior do Estado. O crime teria ocorrido no dia 24 de maio de 2009 - há mais
de 15 anos -, segundo o Diário Oficial.
Um soldado PM, por sua vez, irá responder a um Processo Administrativo
Disciplinar (PAD), em razão de ser suspeito de cometer violência doméstica em
Maracanaú, na Região Metropolitana de Fortaleza (RMF). Segundo o Diário
Oficial, o militar "teria ofendido moralmente, ameaçado e privado de
liberdade no âmbito doméstico, mantendo em cárcere privado, sua
ex-namorada".
Lavagem de dinheiro do tráfico de drogas - O soldado PM Francisco André Gomes Ferreira será investigado por um
Conselho de Disciplina, por causa de uma investigação criminal que levou à sua
prisão por suspeita de envolvimento em um esquema de tráfico de drogas. O
policial foi alvo de mandados de prisão e de busca e apreensão, no Município de
Canindé, no dia 23 de janeiro deste ano.
A esposa do policial militar também foi alvo da operação deflagrada pela
CGD e pelo Ministério Público do Ceará (MPCE), em janeiro deste ano. Segundo o
MP, o casal seria mentor de um "esquema sofisticado de tráfico de drogas e
lavagem de dinheiro", que os gerou um "vultoso patrimônio". A
rede de postos de combustíveis do casal seria utilizada como camuflagem para
atividades ilícitas.
Abandono de posto na escolta de preso - A CGD também publicou, no Diário Oficial do Estado da última sexta-feira (13), uma portaria com a abertura de um Processo Administrativo Disciplinar contra um policial penal, "em razão do mesmo ter abandonado seu posto na escolta de preso, ameaçado sua chefe e ofendido sua gestão". O agente penal também não foi preso nem denunciado na Justiça.
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