MARIELLE Franco foi morta em 2018 junto ao seu motorista Anderson Gomes
Ronnie Lessa foi condenado a 78 anos, 9 meses e 30 dias,
enquanto Élcio Queiroz pegou 59 anos, 8 meses e 10 dias
O ex-policiais militares Ronnie Lessa e Élcio Queiroz foram
condenados pelo assassinato da vereadora Marielle Franco e do motorista
Anderson Gomes, em julgamento no 4º Tribunal do
Júri do Rio de Janeiro, nesta quinta-feira (31). Eles foram enquadrados nos
crimes de duplo homicídio triplamente qualificado, tentativa de homicídio
contra a assessora da vereadora e receptação do carro usado no crime. A
dupla foi presa em 2019, quando o caso estava para completar um ano, e
confessou, durante as investigações, a execução e participação no assassinato
de Marielle e Anderson Gomes. Ronnie Lessa foi autor dos disparos, e Élcio
Queiroz, conduziu o carro utilizado no crime, um Colbat.
Lessa foi condenado a 78 anos, 9 meses e
30 dias de prisão, enquanto Élcio Queiroz pegou 59 anos, 8 meses e 10
dias.
No entanto, devido ao acordo de delação premiada dos dois, que contribuiu
para a investigação dos mandantes do crime, a dupla deve ser liberada antes da
cadeia. O acordo de Ronnie Lessa prevê que ele fique preso, no máximo, por
18 anos em regime fechado, e mais dois anos em semiaberto. Já Élcio Queiroz
deverá ficar preso por, no máximo, 12 anos em regime fechado. Esse tempo será
descontado desde a data em que os dois foram reclusos, em 12 de março de 2019. Ou seja, eles já cumpriram 5 anos e 7 meses
das penas.
Os irmãos Chiquinho e Domingos Brazão, o ex-policial Robson Calixto, e o
major Ronald Paulo Alves Pereira são réus no processo pela ordem do assassinato
de Marielle Franco. O caso será julgado no Supremo Tribunal Federal (STF), com
relatoria do ministro Alexandre de Moraes.
Assassinato de Marielle - A vereadora do Psol foi morta a tiros em 14 de maio de 2018, após o carro em que estava Ronnie Lessa e Élcio Queiroz parar ao lado do veículo de Marielle. Ela levou quatros tiros na cabeça. O motorista Anderson Gomes também foi baleado e morreu no local. A assessora da parlamentar, Fernanda Chaves, foi atingida por estilhaços e sobreviveu ao crime.
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