domingo, 20 de outubro de 2024

Papa Francisco canoniza religioso por suposto milagre na Amazônia

Pontífice proclamou 14 novos santos neste domingo durante a Missa na Praça de São Pedro

O jesuíta argentino presidiu a cerimônia de canonização na Praça de São Pedro

O Papa Francisco canonizou o italiano José Allamano, religioso fundador da congregação dos Missionários da Consolata, por um suposto milagre na Amazônia. Esse foi um dos 14 santos proclamados neste domingo (20), durante a Missa na Praça de São Pedro.
O jesuíta argentino presidiu a cerimônia de canonização na Praça de São Pedro, na presença de milhares de fiéis de todo o mundo e de representantes oficiais dos países envolvidos.
A canonização - o estágio final no caminho para a “santidade” na Igreja Católica - exige três condições: estar morto há pelo menos cinco anos, ter levado uma vida cristã exemplar e ter realizado pelo menos dois milagres.

                        Como foi o milagre na Amazônia

Padre Giuseppe Allamano

O milagre reconhecido pelo Vaticano foi a cura de um indígena da etnia Yanomami, que foi atacado por uma onça e ficou gravemente ferido em 1996.
O indígena, chamado Sorino, foi socorrido pelas missionárias do Instituto Missões Consolata, fundado pelo padre Giuseppe Allamano. Ele se recuperou completamente e, atualmente, vive sem sequência.
Giuseppe Allamano nasceu em 1851, no Piemonte, norte da Itália, e faleceu em 1926, também em solo italiano. Embora nunca tenha saído da Itália, ele foi um grande incentivador da participação de sacerdotes em missões, principalmente no Quênia, na África, e no Brasil.
O padre Allamano foi proclamado beato em 1990 pelo Papa João Paulo II.

Novos santos proclamados - Entre os novos santos estão os 11 “mártires de Damasco”, mortos em julho de 1860 na capital síria durante o domínio otomano por um comando de drusos muçulmanos em um mosteiro em um bairro cristão.
Os outros canonizados são três fundadores de comunidades religiosas: o missionário italiano Giuseppe Allamano (1851-1926), a freira italiana Elena Guerra (1835-1914) e a canadense Marie-Léonie Paradis (1840-1912), fundadora de uma congregação dedicada à educação católica.

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