O crime aconteceu em maio de 2023, na cidade de Camocim - O suspeito chegou a fugir em um carro da própria corporação, mas abandonou o veículo e se entregou no quartel da Polícia Militar
ACUSADO
AS VÍTIMAS
Policial civil mata quatro colegas de trabalho em Camocim
O policial civil que
matou quatro colegas em uma delegacia de Camocim, litoral do Ceará, não vai ser
julgado pelo crime. A decisão judicial se baseou no laudo da perícia forense,
que apontou insanidade mental.
O caso aconteceu em maio de 2023. O suspeito, identificado como Antônio Alves Dourado, inspetor da
Polícia Civil, estava de folga na data do crime. De madrugada, ele foi até a
delegacia onde estavam as outras quatro pessoas e abriu fogo.
Depois de atirar nos colegas, Dourado fugiu em um carro da polícia, mas
abandonou o veículo e se entregou no quartel da Polícia Militar da cidade.
O documento feito pelo Núcleo de Psiquiatria da Perícia Forense apontou um
quadro de Transtorno Esquizoafetivo,
condição classificada na legislação como doença mental a qual implicou em
"completo comprometimento da capacidade de entendimento e, por conseguinte,
completo comprometimento da autodeterminação".
A defesa do réu se manifestou pela transferência imediata para uma unidade
hospitalar, alegando que a unidade prisional em que ele se encontra não possuía
estrutura adequada diante do diagnóstico.
Em julho de 2023 a justiça estadual já havia negado pedido de defesa para que
ele fosse internado provisoriamente em um hospital psiquiátrico. Isso aconteceu
logo após uma nova ação do policial civil, quando ele tentou matar um
companheiro de cela na Penitenciária Industrial Regional de Sobral.
Vítimas - As vítimas foram três escrivães e um
inspetor da Polícia Civil. Três foram mortos dentro da delegacia e um do lado
de fora. O crime aconteceu na Delegacia Regional de Polícia Civil de Camocim.
Os policiais mortos foram identificados como
Antônio José Rodrigues
Miranda
Antônio Cláudio dos Santos
Francisco dos Santos
Pereira
Gabriel de Souza Ferreira
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