Insultos preconceituosos teriam começado após uma mulher
iniciar uma discussão por conta do revezamento de um aparelho de malhação,
conforme as vítimas
Confusão ocorreu em academia e envolveu insultos
preconceituosos após um desentendimento por revezamento de aparelho
Uma briga em uma
academia iniciada por insultos homofóbicos é investigada pela Polícia Civil do
Ceará (PCCE), após uma vítima registrar um Boletim de Ocorrência (B.O). Emenson Rodrigues, de 22 anos, relata
que ouviu de uma mulher que "é por
isso que viado morre", e que na academia só tinha "pobre e
gordo".
A Delegacia de Repressão aos Crimes por Discriminação Racial, Intolerância
Religiosa ou Orientação Sexual (Decrin) vai investigar o caso ocorrido na
última segunda-feira (11) e que viralizou nas redes sociais após algumas
testemunhas publicarem vídeos da confusão.
"Ela ficou debochando da minha
amiga e de mim, dizendo que a gente era gordo. Quando ela percebeu que eu era
gay ela disse: 'esse gay é das letrinhas lá, LGBT. Por isso que viado
morre".
Segundo o jovem, ela ainda falou mal dos frequentadores da academia e disse que
lá só tinham "pobres que só iam
conversar, e não malhar". Emenson afirmou que entrou com um processo
na Justiça contra a pessoa.
"A briga começou pela homofobia em altíssimo grau que ela falou lá, não
foi por conta de um equipamento. Ela foi para cima da minha amiga, que se
defendeu".
Ela chamou meu amigo de 'gigolô', e falou que a academia só tinha pobre, gordo
e viado.
VEJA O VÍDEO
Academia diz que preza pela 'segurança, bem-estar e respeito' - Em nota, a academia Maxforma, informou que tomou conhecimento da confusão, mas disse que não comentará detalhes do caso. O estabelecimento pontuou que preza pela "pela segurança, bem-estar e respeito entre todos os seus frequentadores e reforça que episódios de comportamento inadequado são tratados com seriedade e responsabilidade".
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