Bruna Martins Patrício confessou ter matado Manoel Francisco Pamplona Gomes a golpes de cossoco
Autuada em flagrante
pelo homicídio que vitimou Manoel Francisco
Pamplona Gomes, de 54 anos - crime ocorrido no último dia 17 de dezembro na
Unidade Prisional Itaitinga 5, na Região Metropolitana de Fortaleza -, Bruna Martins Patrício, uma travesti de
26 anos, confessou a autoria do assassinato em depoimento à Polícia Civil. Conforme
a sua versão, ela desferiu golpes de cossoco (um tipo de arma artesanal) após a
vítima começar a se masturbar enquanto os dois estavam deitados na mesma cela.
Bruna também disse que decidiu matar a vítima “porque estava sendo assediado
pelos presos e a direção do presídio não fazia nada a respeito, pela segunda
vez”.
A defesa de Manoel Francisco, nega que a vítima estivesse se masturbando.
Ele afirma que, pelo contrário, foi a suspeita quem tentou manter relações com
ele. A cela onde o crime foi registrado é reservada a cumprimento de
punição disciplinar.
Bruna havia sido transferida para o espaço no próprio dia do crime. Lá, já
estavam Manoel Francisco e um outro preso, que não teve envolvimento com o
homicídio. Bruna afirmou que a arma já estava na cela, tendo sido
escondida por ela própria em uma outra ocasião em que foi recolhida ao espaço.
Bruna foi autuada por homicídio duplamente qualificado: motivo torpe e uso de
recurso que dificultou ou tornou impossível a defesa do ofendido.
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