terça-feira, 17 de dezembro de 2024

Bebeto Queiroz, de Choró, corre o risco de ser o primeiro prefeito eleito cassado no Ceará

Mesmo foragido, Bebeto Queiroz designou o filho Daniel, por meio de procuração, para representá-lo, no último sábado (14), na solenidade de diplomação da Justiça Eleitoral

Alvo de uma operação da Polícia Federal por compra de votos nas eleições de 2024 e na mira do Ministério Público Estadual e da Polícia Civil, que o identificaram como um dos envolvidos em licitações fraudulentas e desvio de recursos públicos do Município de Choró, o empresário Bebeto Queiroz corre o risco de se tornar o primeiro prefeito – entre os eleitos, em 2024, no Ceará, a ser cassado pela Justiça.
O Ministério Público Eleitoral, com base na Operação ‘Via Occulta’, que significa ‘Caminho Oculto’, realizada pela Polícia Federal, pediu a inelegibilidade e a cassação dos mandatos e dos direitos políticos de Bebeto Queiroz e do vice-prefeito eleito Bruno Jucá (PRD).
Mesmo foragido, Bebeto Queiroz designou o filho Daniel, por meio de procuração, para representá-lo, no último sábado (14), na solenidade de diplomação da Justiça Eleitoral. As ações do Ministério Público Estadual, Ministério Público Eleitoral e das Polícias Civil e Federal deixam incerteza para os moradores de Choró que não sabem quem, a partir de primeiro de janeiro de 2025, assumirá a Prefeitura de Município.
Com o diploma, Bebeto está legitimado para assumir o cargo de prefeito, mas, nesse momento, enfrenta o pedido de cassação apresentado pela promotoria da 6ª Zona Eleitoral, com sede na cidade de Quixadá, Região do Sertão Central.

OPERAÇÃO DO MINISTÉRIO PÚBLICO ESTADUAL - Simultâneo ao processo de cassação aberto por compra de votos, Bebeto Queiroz tem outra frente: a Operação Ad Manus”, que, no latim, significa “nas mãos”. A Operação, deflagrada pelo Ministério Público Estadual e pela Polícia Civil, apura o desvio de dinheiro e o pagamento de propina por meio de licitações fraudulentas no Município de Choró. A Justiça determinou, com base nessas investigações, o afastamento, por 180 dias, do prefeito Marcondes Jucá (PT),e a prisão de Bebeto Queiroz.

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