Ambos são investigados por envolvimento em supostos esquemas de corrupção
Dois prefeitos eleitos no Ceará neste ano, em outubro, tiveram mandados de prisão expedidos pela Justiça a pedido
do Ministério Público do Estado do Ceará (MPCE), mas não se apresentaram e são
considerados foragidos. São eles: Bebeto
Queiroz, eleito em Choró, e Lúcio Barroso, eleito em Baixio. Ambos são
investigados por envolvimento em supostos esquemas de corrupção e desvio de
recursos públicos.
Bebeto Queiroz, prefeito eleito de Choró, teve um mandado de prisão preventiva
expedido nesta quarta-feira (4), em decorrência da operação "Vis Occulta", da Polícia Federal
(PF), que teve como alvo um grupo considerado criminoso, apontado por
influenciar nas eleições de outubro em municípios cearenses, por meio da compra
de votos. Contudo, até esta sexta-feira (6), ele não se apresentou às autoridades
e é considerado foragido.
No último dia 22 de novembro, Bebeto já havia sido um dos alvos da operação
"Ad Manus", do MPCE, por
meio da Procuradoria de Justiça de Crimes contra a Administração Pública
(Procap), com apoio das polícias Civil (PC-CE) e Federal (PF). A operação
investigou supostas irregularidades nos contratos de prestação de serviço de
abastecimento de veículos da Prefeitura de Choró. Na oportunidade, Bebeto
Queiroz chegou a ser preso provisoriamente, mas foi liberado dias depois, mediante o uso de tornozeleira eletrônica.
Lúcio Barroso, de Baixio - O prefeito eleito de Baixio, Lúcio Barroso, também teve um mandado de prisão expedido, em caráter provisório, nesta sexta-feira (6). Ele é investigado pela operação "Vectura Fraus", do MPCE, que apura um suposto esquema de superfaturamento e desvio de recursos públicos em contratos de locação de veículos firmados entre a Prefeitura de Pindoretama e empresas. Até o fechamento da matéria, Lúcio Barroso não havia se apresentado às autoridades e também é considerado foragido.
Nenhum comentário:
Postar um comentário