O advogado Francisco Di Angelis Duarte de Morais foi
assassinado aos 41 anos, em Fortaleza, em maio de 2023
O ex-policial militar Glauco Sérgio Soares Bonfim, acusado de
participar do assassinato do advogado Francisco
Di Angelis Duarte de Morais, deve permanecer preso. A Justiça Estadual
rejeitou pedidos da defesa do réu pela revogação da prisão preventiva e pela conversão
em prisão domiciliar.
A decisão foi proferida pela 1ª Vara do Júri de Fortaleza, no dia 16 de
dezembro do ano passado, e foi publicada no Diário da Justiça Eletrônico (DJE)
da última quarta-feira (15).
Provas da participação do ex-PM - As investigações da Polícia Civil do Ceará (PC-CE) apontam que um carro e
uma roupa, apreendidos com o ex-policial militar Glauco Sérgio Soares Bonfim
foram utilizados no assassinato do advogado Francisco Di Angelis Duarte de
Morais, 41, em Fortaleza, em maio de 2023.
Outros dois suspeitos de participar do homicídio também foram presos pelo
Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), no dia 17 de junho
daquele ano: o também ex-PM José Luciano Souza de Queiroz e o empresário do
ramo de saúde e de combustíveis Ernesto Wladimir Oliveira Barroso - apontado
como o mandante do crime.
O veículo e as roupas apreendidos com Glauco Sérgio foram encontrados em um
imóvel no bairro Paumirim, em Caucaia, Região Metropolitana de Fortaleza,
durante cumprimento de mandados de prisão preventiva e de busca e apreensão
contra o ex-PM.
Os três suspeitos presos foram denunciados pelo Ministério Público pelo
homicídio de Francisco Di Angelis e viraram réus na Justiça. Conforme a
denúncia, o empresário Ernesto Wladimir teria encomendado a morte do advogado
para se vingar de uma extorsão. Os dois ex-PMs teriam sido contratados para
cometer o crime, ocorrido no dia 6 de maio de 2023, em Fortaleza.
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