quarta-feira, 29 de janeiro de 2025

POR ENGANO - Agentes atacados no centro foram confundidos com membros de grupo rival

        Um consórcio teria sido criado para regatar presos no Ceará

A prisão de um homem diretamente envolvido na emboscada que matou um policial penal e deixou outro ferido, trouxe uma importante revelação para a investigação. Isaac Lucas Oliveira de Azevedo, de 29 anos, apontado como o motorista do veículo que deu fuga aos atiradores, contou em depoimento que o grupo não sabia que os alvos eram agentes de segurança. Segundo Isaac, o carro parado em frente ao hotel, sem embarque ou desembarque dos ocupantes, levantou a suspeita de que se tratasse de integrantes de uma facção rival e, por isso, a rápida resposta veio por meio de um violento ataque.
O suspeito disse ainda que após o crime, o trio fugiu em direção a comunidade do Oitão Preto, reduto da organização criminosa Comando Vermelho (CV). Horas depois, com a confirmação de que as vítimas eram investigadores da Polícia Penal do Ceará, eles resolveram fugir para regiões distantes do epicentro das investigações. Os três homens considerados foragidos, fazem parte de um grupo com integrantes de estados do norte do país, montado para atuação no Ceará.
O bando mobilizados dos estados do Pará e Amazonas, é parte de um consórcio firmado para viabilizar crimes como o resgate de lideres do CV, presos no sistema penal cearense. Segundo as investigações lideradas pelo serviço de Inteligência da Polícia Penal, a intenção dos líderes que seriam resgatados era se refugiar nos morros do Rio de Janeiro, destino de várias lideranças do Comando Vermelho no estado. A estrutura montada nos morros dominados pela facção carioca, permite a administração das células espalhadas pelo país, incluindo o Ceará. 

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