Latrocínio em Quixeramobim - Suspeitos seriam andarilhos e não estavam armados

Os homens não possuíam residência fixa - Foram apreendidos apenas roupas usadas no momento do crime e pertences da vítima, de acordo com a Polícia

Jovem foi feita refém por três homens na saída de uma igreja em Quixeramobim

O latrocínio que chocou a cidade de Quixeramobim e vitimou Natany Alves, 20, teria sido um crime de “oportunidade”, conforme a Polícia. Os três suspeitos presos seriam andarilhos e não estavam armados. O crime ocorreu na tarde do último domingo, 16. Francisco Márcio Freire, 43, Francisco Teodosio Ramos Neto, 43, e Jardson do Nascimento Silva, 23, foram presos horas depois de roubar o veículo da vítima, matá-la em um matagal na cidade de Banabuiú e abandonar o carro em Quixadá.
Conforme Pedro Viana, diretor do Departamento de Polícia do Interior Sul, os homens não possuíam residência fixa. “Eles se encontravam desde o dia anterior, conforme eles próprios relataram, nas proximidades da rodoviária de Quixeramobim, onde bebiam e faziam uso de drogas”.
Essa seria a primeira vez que os três se juntaram para cometer um crime. No entanto, Márcio Freire já tinha uma passagem por roubo qualificado e violência doméstica. “A gente acredita que foi um crime de oportunidade. Segundo um deles relatou no seu interrogatório, ele teria uma dívida e queriam cometer um roubo para fazer o pagamento dessa dívida e achou por bem um roubo de um veículo devido ao valor que ele poderia aferir da venda”.
A dívida seria de Márcio Freire, apontado como o idealizador do crime. Os investigadores ainda não sabem qual a natureza da dívida do preso. Segundo o diretor, os homens também não estariam armados. No momento da prisão, foram apreendidos alguns pertences da vítima e roupas usadas pelos criminosos no momento do crime. Eles foram presos na casa da filha de Márcio Freire. 

Vítima chegou a reagir e foi morta a pedradas - Apesar de os homens afirmarem que o intuito era apenas roubar o carro, Natany acabou sendo morta por eles em um matagal em Banabuiú.
De acordo com Pedro Viana, ela teria tentado se defender jogando uma pedra em Márcio. Depois disso, foi assassinada a pedradas. “Eles não falaram da intenção de estuprar a jovem. Tanto é que foi feito exame de corpo de delito, e o exame negou. Não houve ato sexual. Eles disseram que seria apenas para roubar”.
Mesmo o trio tendo abandonado o carro roubado, o crime ainda é considerado um latrocínio.