Conforme trecho da decisão publicada no Diário da Justiça estava
autorizado que o PM permanecesse em casa até o dia 24 de janeiro de 2025
A Justiça decidiu, por
meio da Vara da Auditoria Militar do Ceará, que o policial militar Jackson Araújo Mota volte ao presídio
militar. O agente, acusado de integrar uma milícia em Fortaleza, foi para
prisão domiciliar devido a uma cirurgia.
Conforme trecho da decisão publicada no Diário da Justiça da última terça-feira
(28), estava autorizado que o PM permanecesse em casa até o dia 24 de janeiro
de 2025. A defesa solicitou prorrogação do prazo e o pedido foi indeferido.
Ao recorrer, a defesa alegou que o
tratamento pós-operatório exige acompanhamento médico contínuo e
"repouso em condições incompatíveis com o regime carcerário, o que
justifica a modificação do local de cumprimento da prisão", ficando o réu
com ou sem monitoramento eletrônico.
HOMICÍDIOS E EXTORSÕES - O PM foi denunciado
pelo Grupo de Atuação Especial de Combate às Organizações Criminosas (Gaeco),
do Ministério Público do Ceará (MPCE), sob acusação de participar de uma
organização criminosa formada por policiais militares, que cometeria crimes
como homicídios e extorsões, nas regiões do Grande Pirambu e da Barra do Ceará.
Jackson foi acusado pelos crimes de integrar organização criminosa,
extorsão qualificada (duas vezes), lavagem de dinheiro, ameaça, tráfico de
drogas e falsificação de documento particular.
Dez policiais militares foram acusados pelo Gaeco, no dia 31 de agosto de
2023, após investigações realizadas em parceria com a Coordenadoria de
Inteligência (Coin), da Secretaria da Segurança Pública e Defesa Social do
Ceará (SSPDS).
Além de Jackson Araújo Mota, também foram detidos por força de mandados de
prisão preventiva, na operação, os PMs José Otaviano Silva Xavier (apontado
como o líder da organização criminosa) e Francisco Ivanildo Brígido de Sousa.
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