terça-feira, 11 de março de 2025

Caso Vitória - Jovem foi morta com três facadas e corpo apresentava sinais de tortura

Informações foram reveladas por análise realizada por peritos da Superintendência da Política Técnico-Científica de SP

Vitória Regina de Sousa

A adolescente Vitória Regina de Sousa teria sido morta com três facadas, segundo apontam os peritos da Superintendência da Política Técnico-Científica (SPTC) do estado de São Paulo. Responsáveis pela análise, eles também ressaltaram que o corpo da vítima apresentava sinais de tortura.
Vitória apresentava cortes por faca no tórax, no pescoço e no rosto. Desaparecida desde o dia 26 de fevereiro em Cajamar, na Grande São Paulo, ela foi encontrada sem vida no último dia 5 de março, em uma área de mata. O corpo, que estava nu, apresentava uma série de escoriações e estava com a cabeça raspada.
No momento, segundo a polícia, o objetivo é identificar as provas do crime e os suspeitos. A Delegacia de Cajamar identificou três suspeitos de participarem do homicídio.
Apenas um dos três suspeitos está preso até então. O rapaz, identificado como Maicol Antônio Sales dos Santos, foi citado por duas das 16 testemunhas ouvidas, que apontaram o envolvimento dele no caso Vitória.
Conforme o depoimento de uma das testemunhas, o carro de Maicol estava perto do local onde a adolescente desapareceu, além do mesmo veículo ter sido visto no ponto final do ônibus onde ela desceu. Um fio de cabelo e uma amostra de sangue encontrada no carro devem ser analisados para determinar se pertenciam, de fato, à vítima.

Contradição no caso - A decisão sobre a prisão de Maicol teve origem em uma contradição em depoimento. Ele teria afirmado à polícia que estava em casa com a esposa na noite de 26 de fevereiro, quando ocorreu o crime, porém, a mulher teria declarado que passou aquela noite na casa da mãe e que só teria visto uma mensagem de "boa noite" do marido às 23h30, o que indicou que eles não estavam juntos naquele momento.
Os outros dois suspeitos do crime, incluindo o ex-namorado de Vitória, não tiveram os pedidos de prisão aceitos pela Justiça. O pai da jovem também não foi investigado, conforme confirmou a Polícia.

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