Suspeito de enterrar jovem confessou crime e apontou
comparsas
Clara Maria tinha 21 anos e morava sozinha desde os 14 anos
A Polícia Civil
encontrou na última quarta-feira (12), o corpo de Clara Maria Venancio Rodrigues, 21, em Belo Horizonte (MG). A jovem
estava desaparecida desde o último domingo (9), quando saiu para cobrar o
dinheiro que tinha emprestado a um ex-colega de trabalho.
Um amigo que morava com Clara Maria registrou um Boletim de Ocorrência (B.O)
sobre o desaparecimento dela. Ele relatou que os dois se conheciam há sete anos
e trabalharam juntos no último domingo (9).
O corpo da jovem foi localizado pela equipe da Divisão de Referência à Pessoa
Desaparecida, em uma casa no bairro Ouro Preto, na Região da Pampulha.
Os bombeiros foram acionados para prestar apoio aos policiais. Conforme a
corporação, o corpo da vítima estava enterrado e coberto por uma camada de
concreto, mas a mistura não havia secado completamente.
Conversa por celular - Em B.O, o amigo da
jovem relatou que, ao término do expediente, ela foi até a casa de um ex-colega
de trabalho para receber o dinheiro de uma dívida. Por volta das 22h45, ela
teria enviado uma mensagem dizendo que pegou o valor e "estava indo para casa".
O trajeto duraria cerca de dez minutos, mas horas se passaram, e Clara Maria
não voltou. O amigo chegou a ligar para ela algumas vezes, até que recebeu
outra mensagem, por volta de 00h30 de segunda-feira (10), afirmando: "Oi, estou bem. Estou ocupada agora".
Suspeito de enterrar jovem confessou crime e apontou
comparsas - A principal linha de investigação
aponta que o crime foi motivado por uma dívida de R$ 400.
O homem apontado como principal suspeito da morte de Clara Maria confessou o
crime e revelou à polícia os nomes dos outros dois envolvidos, que também foram
presos. As informações constam no registro da ocorrência feito pela Polícia
Civil.
Clara Maria teria emprestado o valor ao principal suspeito, o primeiro a
ser preso, durante o período em que trabalharam juntos em uma padaria da
região. Segundo testemunhas, a jovem vinha cobrando o pagamento e, no dia do
desaparecimento, teria aceitado se encontrar com o homem para receber o valor.
Ao chegarem à residência onde estava o corpo de Clara, os policiais foram
recebidos pelo principal suspeito. Eles perceberam um forte cheiro e notaram
que uma área do jardim estava recém-cimentada. Indagado, o homem inicialmente
negou envolvimento no desaparecimento da jovem, mas acabou confessando que o
corpo estava enterrado no local. Ele
chegou a resistir à prisão, mas foi detido pelos policiais.
Durante o
interrogatório, o suspeito entregou os nomes de dois comparsas, que também
foram presos. Um deles foi localizado em casa, na cidade de Santa Luzia, na
região metropolitana de Belo Horizonte. Durante a abordagem, ele confessou
participação no crime. O celular dele foi apreendido.
O terceiro suspeito foi encontrado em local de trabalho, no bairro Ouro Preto,
em Belo Horizonte. Inicialmente, ele negou participação no homicídio, mas
admitiu ter estado na casa do principal suspeito no dia do desaparecimento.
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