A Controladoria Geral de Disciplina instaurou sindicância disciplinar para apurar o caso e as condutas dos militares.
Dois subtenentes e um sargento são "acusados de trabalharem
mal de forma desidiosa"
Três policiais
militares passaram a ser investigados administrativamente após fugas de dois
presos. O caso aconteceu em Juazeiro do
Norte, Interior do Ceará.
Conforme publicação da Controladoria Geral de Disciplina dos Órgãos de
Segurança Pública e Sistema Penitenciário (no Diário Oficial do Estado (DOE),
dois subtenentes e um sargento são "acusados
de trabalharem mal de forma desidiosa".
Os agentes estavam de serviço no Núcleo Regional de Custódia de Juazeiro do
Norte, no dia 19 de junho de 2024, e eram responsáveis pela guarda dos
custodiados. A Controladoria investiga se houve facilitação para a fuga dos
presos.
Não há informações se os PMs foram ou não afastados das funções. Os nomes não serão divulgados, pois os
militares ainda estão na condição de investigados.
FUGA - Os dois presos estavam na carceragem
do núcleo e conseguiram fugir. Eles foram identificados como Flávio Pereira dos Santos e José Eduardo
Leite da Silva.
Flávio foi recapturado logo após a fuga, em uma ação que contou com auxílio
de um helicóptero da Coordenadoria Integrada de Operações Aéreas (Ciopaer).
Na época, o Tribunal de Justiça do Ceará (TJCE) disse que a dupla passava
por audiência de custódia. A Justiça
decretou a prisão preventiva de Flávio Pereira.
Contra Flávio constam processos por roubo e furto. José Eduardo Leite já
estava preso por força de um mandado e teve a prisão confirmada na audiência.
OUTRO MILITAR INVESTIGADO - A CGD também comunicou no Diário Oficial do Estado que instaurou conselho
de disciplina para apurar a conduta do PM sargento Ney Warmstrong Rodrigues Farias.
O sargento foi denunciado
por uma suposta prática de violência doméstica contra a ex-esposa, em dezembro
de 2024. Ele estaria descumprindo medidas protetivas e teria agredido física e
psicologicamente a vítima.
Ney foi preso, mas, mesmo recolhido no Presídio Militar, segundo a CGD, vinha
utilizando um aparelho celular para encaminhar mensagens a ex-companheira:
"estaria utilizando celular com
acesso à internet para ameaçar pessoas ligadas ao processo judicial que
responde".
No último dia 10 de fevereiro, após revista pessoal, foi encontrado um aparelho
celular em posse do militar.
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