domingo, 6 de abril de 2025

PMs são investigados pela CGD após fuga de dois presos de núcleo de custódia em Juazeiro do Norte

A Controladoria Geral de Disciplina instaurou sindicância disciplinar para apurar o caso e as condutas dos militares.

Dois subtenentes e um sargento são "acusados de trabalharem mal de forma desidiosa"

Três policiais militares passaram a ser investigados administrativamente após fugas de dois presos. O caso aconteceu em Juazeiro do Norte, Interior do Ceará.
Conforme publicação da Controladoria Geral de Disciplina dos Órgãos de Segurança Pública e Sistema Penitenciário (no Diário Oficial do Estado (DOE), dois subtenentes e um sargento são "acusados de trabalharem mal de forma desidiosa".
Os agentes estavam de serviço no Núcleo Regional de Custódia de Juazeiro do Norte, no dia 19 de junho de 2024, e eram responsáveis pela guarda dos custodiados. A Controladoria investiga se houve facilitação para a fuga dos presos.
Não há informações se os PMs foram ou não afastados das funções. Os nomes não serão divulgados, pois os militares ainda estão na condição de investigados.

FUGA - Os dois presos estavam na carceragem do núcleo e conseguiram fugir. Eles foram identificados como Flávio Pereira dos Santos e José Eduardo Leite da Silva.
Flávio foi recapturado logo após a fuga, em uma ação que contou com auxílio de um helicóptero da Coordenadoria Integrada de Operações Aéreas (Ciopaer).
Na época, o Tribunal de Justiça do Ceará (TJCE) disse que a dupla passava por audiência de custódia. A Justiça decretou a prisão preventiva de Flávio Pereira.
Contra Flávio constam processos por roubo e furto. José Eduardo Leite já estava preso por força de um mandado e teve a prisão confirmada na audiência.

OUTRO MILITAR INVESTIGADO - A CGD também comunicou no Diário Oficial do Estado que instaurou conselho de disciplina para apurar a conduta do PM sargento Ney Warmstrong Rodrigues Farias.
O sargento foi denunciado por uma suposta prática de violência doméstica contra a ex-esposa, em dezembro de 2024. Ele estaria descumprindo medidas protetivas e teria agredido física e psicologicamente a vítima.
Ney foi preso, mas, mesmo recolhido no Presídio Militar, segundo a CGD, vinha utilizando um aparelho celular para encaminhar mensagens a ex-companheira: "estaria utilizando celular com acesso à internet para ameaçar pessoas ligadas ao processo judicial que responde".
No último dia 10 de fevereiro, após revista pessoal, foi encontrado um aparelho celular em posse do militar. 

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