No dia do crime o policial estava em um Jeep Renegade, tomado de assalto dias antes.
A sanção de demissão foi informada pela Controladoria Geral
de Disciplina (CGD) em uma edição do Diário Oficial do Estado (DOE) publicada
na última semana
Um policial militar foi
demitido após ser flagrado participando de um assalto em frente a uma padaria.
O soldado Iury Bonfim Ribeiro teria
dado apoio à ação criminosa, que aconteceu no Bairro de Fátima, em Fortaleza,
no ano de 2022.
A sanção de demissão foi informada pela Controladoria Geral de Disciplina (CGD)
em uma edição do Diário Oficial do Estado (DOE) publicada na última semana. O praça,
também é acusado de crimes militares, como deserção e abandono de função.
De acordo com a CGD, no dia do crime o policial estava em um Jeep Renegade, com
placa clonada e que tinha sido tomado de assalto poucos dias antes. A
Controladoria diz que "o aconselhado não apenas violou a lei, mas também
comprometeu a imagem e a credibilidade da corporação perante a comunidade que
jurou proteger e servir".
CGD - Para a Controladoria, "restou
evidente que as provas nos autos foram suficientes para o convencimento da
prática de transgressões disciplinares por parte do aconselhado, notadamente,
pela transgressão compreendida como crime de receptação dolosa".
A CGD diz ainda que o comportamento do soldado configura uma "grave
transgressão às normas e regulamentos que regem a conduta de um policial
militar, demonstrando uma flagrante falta de ética profissional, integridade e
a consequente incapacidade de permanecer na ativa da Polícia Militar do Estado
do Ceará".
DESERÇÃO - Em janeiro deste ano, a Polícia
Militar comunicou que Iury Bonfim estava em situação de desertor. Conforme o
documento de comunicação interna destinado ao comandante do agente, Iury esteve
de licença para tratamento de saúde durante um mês.
No dia 14 de janeiro de 2025, quando ele devia ter se apresentado, não
compareceu ao quartel e nem informou o motivo da ausência, segundo a PMCE. Dois
dias depois passou a ser considerado desertor.
Já neste mês de abril, poucos dias antes da CGD publicar a demissão do
soldado, o Ministério Público do Ceará (MPCE) determinou expedição de ofício ao
Comando-Geral da PMCE para que instaurasse inquérito contra o militar.
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