quinta-feira, 1 de maio de 2025

Após três meses de período de defeso, pesca e venda de lagostas são permitidas no Ceará

 Na região Nordeste, a espécie representa o sustento de mais de 15 mil famílias de pescadores e pescadoras

Após três meses do início do período de defeso das lagostas no Ceará, pescadores e comerciantes poderão trabalhar novamente com a espécie de fruto do mar, que é um dos principais pescados no Estado.
Dados do Ministério da Pesca e Aquicultura (MPA), de 2023, apontavam o Ceará como o principal exportador do animal no País, representando 49% de toda a exportação brasileira e com mais de 30 pontos percentuais à frente do segundo colocado, o Rio Grande do Norte.
O defeso, que se estendeu entre 1º de fevereiro e 30 de abril, tem como objetivo evitar o declínio da espécie, que inicia o período reprodutivo em novembro. Uma portaria do Governo Federal, ao instituir o início do período, estabelece regras para a pescaria da lagosta no Ceará e em outros estados nordestinos, incluindo orientações sobre a suspensão da atividade de pesca durante determinados meses, para proteger os ciclos de reprodução, crescimento e migração de três espécies, que já podem ser pescadas. As espécies são.

Lagosta espinhosa vermelha

Lagosta espinhosa verde

Lagosta espinhosa pintada

No caso da lagosta em particular, o defeso inclui a proibição de transporte, processamento e comercialização para todo o mercado nacional durante três meses, fevereiro, março e abril. Nesse período, fica permitido apenas o armazenamento do estoque remanescente já declarado ao MPA para a exportação.
No Brasil, a lagosta é o principal pescado de exportação. Na região Nordeste, a espécie representa o sustento de mais de 15 mil famílias de pescadores e pescadoras.

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