Os restos mortais continuam desaparecidos até hoje
Beata Maria de Araújo, protagonista de suposto milagre em
Juazeiro do Norte, no Ceará
Uma casa simples com as
paredes mais espessas, telhados altos, uma ventilação natural e um ar mais frio
do que é frequente sentir no centro de Juazeiro do Norte, no Cariri do Ceará.
Foi neste local que viveu a beata Maria
de Araújo, protagonista do suposto milagre no município. Neste 24 de maio,
é comemorado o dia da beata nascida em 1826.
A Igreja Católica concluiu a primeira fase do processo de beatificação do padre
Cícero Romão Batista e deve enviar toda a documentação ao Vaticano no mês de
junho. Parte da história, e protagonista dos fenômenos que atraíram as
primeiras romarias a Juazeiro do Norte, a beata Maria Magdalena do Espírito Santo de Araújo, ainda vive um processo
póstumo de reconhecimento da sua história e do seu papel na construção da
cidade.
A Beata Maria de Araújo virou símbolo do
catolicismo no Cariri ao protagonizar o suposto milagre da hóstia que se
transformou em sangue na boca dela, ao receber a comunhão dada pelo Padre
Cícero em meados de 1889. O fenômeno teria se repetido durante dois anos.
A data do nascimento da beata ainda é uma incógnita para os pesquisadores, mas
24 de maio de 1862 é a mais provável, de acordo com dados históricos.
Casa das Pastorais - No local funciona, atualmente,
a Casa das Pastorais da Basílica de Nossa Senhora das Dores, que sedia as
reuniões e as formações de catequese paroquial. É nela onde a beata teria
vivido os últimos anos. E segundo alguns historiadores, há indícios de que
neste local, ela também teria morrido em 1914.
Ainda de acordo com a oralidade popular, na sala desta casa, a beata Maria
de Araújo também teria levitado.
É na Capela do Socorro onde o corpo da beata deveria estar enterrado. No
cemitério ao lado, fica o túmulo simbólico da beata Maria de Araújo. Os restos
mortais continuam desaparecidos até hoje.
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