Enfermeira é acusada de matar
amante com injeção letal
A enfermeira Nara Priscila
Carneiro foi condenada a 28 anos de prisão por matar com uma injeção letal
outro enfermeiro, com quem tinha
um relacionamento extraconjugal. Ela foi sentenciada nesta quinta-feira (29),
pelo Conselho de Sentença da 2ª Vara do Júri de Fortaleza. Nara teria matado o
amante após engravidar dele, por não querer que ele assumisse a paternidade da
criança. Ambos trabalhavam no mesmo hospital.
O crime aconteceu em julho de 2017, em um hospital particular no Centro de
Fortaleza. Ramam Cavalcante Dantas
foi morto com uma injeção letal. Ele desejava assumir a paternidade da criança,
mas Nara não queria. Ela tinha receio que o relacionamento extraconjugal
acabasse com o casamento dela.
Envenenado em hospital - Conforme a denúncia do Ministério Público do
Ceará (MPCE), Nara era casada há 11 anos e mantinha relacionamento
extraconjugal com Ramam havia um ano e nove meses. Ela estava grávida, à época
do crime.
Ainda segundo os autos, no dia 10 de julho de 2017, Nara, que era
enfermeira e supervisionava a sala de Unidade de Cuidados Especiais (UCE), em
um momento de inatividade do setor, envenenou Ramam Cavalcante, que era
supervisor de atendimento no hospital infantil.
Inicialmente, houve a suspeita de que Ramam tivesse cometido suicídio,
porém, no decorrer das investigações, a polícia descobriu indícios da
participação da acusada.
Impedida de exercer profissão - Nara ficou impedida de exercer a profissão por 30 anos, após decisão do Conselho Regional de Enfermagem do Ceará (Coren-CE).
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