quinta-feira, 29 de maio de 2025

Enfermeira é condenada a 28 anos de prisão por matar amante com injeção letal no Ceará

Nara Priscila Carneiro teria matado o amante, após engravidar dele, mas não querer que ele assumisse a paternidade da criança

Enfermeira é acusada de matar amante com injeção letal

A enfermeira Nara Priscila Carneiro foi condenada a 28 anos de prisão por matar com uma injeção letal outro enfermeiro, com quem tinha um relacionamento extraconjugal. Ela foi sentenciada nesta quinta-feira (29), pelo Conselho de Sentença da 2ª Vara do Júri de Fortaleza. Nara teria matado o amante após engravidar dele, por não querer que ele assumisse a paternidade da criança. Ambos trabalhavam no mesmo hospital.
O crime aconteceu em julho de 2017, em um hospital particular no Centro de Fortaleza. Ramam Cavalcante Dantas foi morto com uma injeção letal. Ele desejava assumir a paternidade da criança, mas Nara não queria. Ela tinha receio que o relacionamento extraconjugal acabasse com o casamento dela.

Envenenado em hospital - Conforme a denúncia do Ministério Público do Ceará (MPCE), Nara era casada há 11 anos e mantinha relacionamento extraconjugal com Ramam havia um ano e nove meses. Ela estava grávida, à época do crime.
Ainda segundo os autos, no dia 10 de julho de 2017, Nara, que era enfermeira e supervisionava a sala de Unidade de Cuidados Especiais (UCE), em um momento de inatividade do setor, envenenou Ramam Cavalcante, que era supervisor de atendimento no hospital infantil.
Inicialmente, houve a suspeita de que Ramam tivesse cometido suicídio, porém, no decorrer das investigações, a polícia descobriu indícios da participação da acusada.

Impedida de exercer profissão - Nara ficou impedida de exercer a profissão por 30 anos, após decisão do Conselho Regional de Enfermagem do Ceará (Coren-CE). 

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