O policial penal Rocky Marciano Lopes Nogueira foi preso por
agentes da SAP, no dia 27 de março deste ano
A investigação policial
sobre o desvio de 301 armas de fogo da Secretaria da Administração
Penitenciária e Ressocialização do Ceará (SAP) aponta que o policial penal Rocky Marciano Lopes Nogueira vendeu o
armamento para uma facção criminosa que atua na Grande Messejana, em Fortaleza,
em troca de dinheiro e drogas.
É o que revela um parecer do Ministério Público do Ceará (MPCE), datado da
última sexta-feira (23), contrário a um pedido de liberdade impetrado pela
defesa de Rocky Marciano no Tribunal
de Justiça do Ceará (TJCE). O servidor público está preso desde o último dia 27
de março.
O MPCE argumentou que a manutenção da prisão do policial penal "funda-se
na garantia da ordem pública, em virtude da gravidade concreta do crime em apuração,
levando em consideração que o ora paciente aproveitando de sua função como
supervisor do Núcleo de Armamento da Secretaria de Administração Penitenciária
(NUARMS/SAP), subtraiu 301 (trezentas e
uma) armas de fogo que estava sob sua responsabilidade".
Segundo o Órgão Acusatório, Rocky subtraiu 222 pistolas e 79 armas longas (que não foram especificadas) e as
negociou "com traficantes da região da Grande Messejana, principalmente no
bairro Paupina, em troca de dinheiro e drogas".
Ao ser investigado por suspeita do desvio de armas, Rocky Marciano foi afastado
das funções, em 2023.
Além da investigação criminal, Rocky Marciano Lopes Nogueira responde a um
Processo Administrativo Disciplinar (PAD) na Controladoria Geral de Disciplina
dos Órgãos de Segurança Pública e Sistema Penitenciário do Ceará (CGD), em
razão do desvio do armamento do Estado.
VEJA VÍDEO DA PRISÃO
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