Outro advogado, alvo da Operação Além do Ofício, está foragido
Mandados de prisão e de busca e apreensão são cumpridos na
Operação Além do Ofício
Nesta sexta-feira (13),
a Ordem dos Advogados do Brasil - Secção Ceará (OAB-CE), suspendeu
temporariamente, por 12 meses, a advogada Monika
Portela, condenada por integrar um grupo criminoso após realização da
Operação “Além do Ofício”.
Segundo a investigação, ela integrava a facção criminosa Comando Vermelho (CV),
e participava de um sistema clandestino de mensagens, onde presos trocavam
informações com suspeitos que estavam em liberdade.
Em nota, a OAB-CE disse que a suspensão ocorre “diante da gravidade dos fatos
investigados na operação, que evidenciam atos incompatíveis com o exercício da
profissão, inidoneidade moral e outras infrações éticas, a Ordem reafirma a
defesa do bom nome da advocacia e da preservação do respeito social que a profissão
requer’, diz a entidade.
Agora, após ser intimada da decisão, a advogada deverá devolver a carteira
profissional, o que lhe permite atuar na profissão, ficando também retida
enquanto perdurar a suspensão, sendo adotadas também “providências cabíveis no
âmbito do Tribunal de Ética e Disciplina da OAB-CE".
Por lei, o andamento dos processos disciplinares ligados a advogados que ficam
a cargo do Tribunal de Ética e Disciplina (TED), e é sigiloso, sendo apenas as
partes envolvidas têm acesso às suas informações, como defensores e a
autoridade judiciária competente.
Prisão - Monika foi capturada na sua
residência em Sobral, na Região Norte do Estado. Nas buscas, os agentes
encontraram bilhetes com mensagens que teriam sido escritas por membros do
Comando Vermelho que estão presos. O material foi apreendido e será analisado
pela Polícia Civil.
A operação "Além do Ofício” é um desdobramento de uma outra ação realizada
em dezembro de 2023, onde Monika já tinha sido detida em flagrante, por
integrar organização criminosa - motivo pelo qual foi condenada à prisão, no
último dia 5 de junho.
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