À polícia, o condutor do veículo comentou que achou ter atropelado um animal
Agente da Brigada Militar do Rio Grande do Sul
Uma argentina de 22
anos morreu no último domingo (8), em uma estrada no Rio Grande do Sul, após
ser atropelada e arrastada por um carro por quase três quilômetros. O caso foi
registrado entre os municípios de Santo Ângelo e Giruá.
Segundo a Brigada Militar, o motorista trafegava pela pista e estava
acompanhado de uma mulher. Os dois disseram que perceberam o baque da colisão,
mas acreditavam que haviam atropelado um animal e não pararam, de imediato, o
carro.
À Polícia Civil do Rio Grande do Sul, o condutor afirmou que teve medo, e
decidiu não frear o veículo. A presença da argentina foi notada apenas quando,
próximo de casa, a passageira viu uma perna pendurada sobre o vidro traseiro do
carro.
Motorista se recusou a fazer o teste do 'bafômetro' - Quando se deu conta do ocorrido, o motorista, que não teve sua identidade
revelada, acionou a Brigada Militar e se apresentou a uma delegacia da região.
No entanto, ele se recusou a fazer o teste do etilômetro - conhecido como teste
do "bafômetro", que
identifica a presença de álcool no sangue do condutor.
O caso foi registrado como homicídio culposo e o motorista foi liberado.
Ele deve responder em liberdade.
Vítima trabalhava em uma casa noturna - A jovem argentina trabalhava há cerca de duas semanas em uma casa noturna às margens da rodovia RS-344. No momento em que ela foi atropelada, vestia apenas uma blusa e um par de meias. O caso segue em investigação.
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