Dados do mais recente
relatório de monitoramento da Companhia de Gestão dos Recursos Hídricos
(Cogerh), apontam que seis açudes do Ceará estão em volume morto e outros dois
estão completamente secos.
Entre os açudes secos estão os
reservatórios Jatobá, de Milhã, e o Madeiro em Pereiro, que não possuem
mais capacidade de acumular água. Já em situação de volume morto, estão Barra
Velha, Broco, Jenipapeiro II, Pompeu Sobrinho, Potiretama e Sousa. Nessa condição,
a água disponível é limitada, com restrição para usos como consumo humano e
irrigação, o que pressiona diretamente comunidades e setores produtivos das
regiões afetadas.
O volume morto representa o estágio em que o reservatório atinge níveis abaixo
da captação por gravidade, restando apenas a água abaixo dos níveis
operacionais.
Apesar do cenário hídrico no Ceará ser considerado bom, com um acumulado total
de 54%, o quadro reflete o impacto das chuvas abaixo da média, onde os efeitos
da seca e da estiagem voltam a ser uma preocupação. A situação também
compromete a oferta de água para abastecimento urbano, atividades agrícolas e
pecuárias.
Atualmente, o Ceará monitora 157 açudes, dos quais uma parcela significativa
apresenta níveis baixos. Mesmo com a sangria registrada em outros reservatórios
do estado, o desequilíbrio na distribuição das chuvas mantém regiões como o
Sertão Central em estado de alerta hídrico.
segunda-feira, 23 de junho de 2025
Ceará tem seis açudes em volume morto e dois completamente secos
O
volume morto representa o estágio em que o reservatório atinge níveis abaixo da
captação por gravidade, restando apenas a água abaixo dos níveis operacionais
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