quarta-feira, 4 de junho de 2025

Genial/Quaest - Desaprovação de Lula sobe o maior patamar do terceiro mandato

 A pesquisa da Quaest foi realizada entre os dias 29 de maio e 1 de junho

Um dia após chamar a imprensa para uma entrevista coletiva de última hora no Palácio do Planalto - onde tentou destacar resultados positivos de seu governo enquanto enfrenta reveses na política e na economia e o escândalo de fraudes no Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) -, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) amarga a pior avaliação desde o início do terceiro mandato, conforme dados da terceira rodada de 2025 da Pesquisa Genial/Quaest, divulgada nesta quarta-feira (4).
De acordo com o levantamento feito pela Quaest em parceria com a Genial Investimentos, a reprovação do governo do petista chegou a 57%, maior patamar desde janeiro de 2023.  A aprovação, de 40%, por sua vez, atingiu o menor nível na mesma base de comparação e a maioria dos eleitores consideram o atual governo pior do que o anterior. 
A pesquisa da Quaest revela que o desempenho do governo está pior do que o esperado para 45% dos entrevistados. E, para 56% deles, o atual mandato está pior do que os anteriores. Na avaliação de 61% dos entrevistados, o Brasil está na direção errada e apenas 32% consideram que o país está na direção certa. Além disso, para 44% dos eleitores, o atual governo está pior do que o de Jair Bolsonaro (PL) -percentual acima dos 43% registrados em março e o maior desde o início da série.
Não à toa, a avaliação negativa do governo Lula também atingiu o pico desde janeiro de 2023, de 43%, enquanto 28% responderam regular e 26%, positivo.
As regiões Sul e Sudeste são as que apresentaram os maiores percentuais de reprovação do governo, de 62% e 64%, respectivamente. O Nordeste segue sendo a única região que aprova o governo, 54%.
A pesquisa da Quaest foi realizada entre os dias 29 de maio e 1 de junho, e ouviu 2.004 brasileiros de 16 anos ou mais através de entrevistas presenciais que utilizaram questionários estruturados. A margem de erro estimada é de dois pontos percentuais e o índice de confiança é de 95%.

Com informação do Jornal Extra

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