Segundo o Ministério Público,
o grupo teria movimentado ao menos R$ 300 milhões
O Superior Tribunal de Justiça (STJ) manteve as
prisões de cinco réus da Operação Primma
Migratio, acusados de integrar o Primeiro Comando da Capital (PCC) e lavar
dinheiro da facção no Ceará por meio do jogo do bicho. Entre os detidos está Francisca Alves da Silva, a “Pretinha”,
cunhada de Marcola, líder máximo do PCC. Ela foi presa em um condomínio de luxo
em São Paulo.
Além de Francisca, seguem presos Ricardo Andrade Ferreira, Edglei da Silva
Lima, Henrique Abraão Gonçalves da Silva e Menesclau de Araújo Souza Júnior,
apontado como operador da estrutura de lavagem em Fortaleza. Segundo o
Ministério Público, o grupo teria movimentado ao menos R$ 300 milhões com o
esquema.
Apesar das alegações das defesas sobre demora nos atos processuais, o STJ não
viu ilegalidade nas prisões e recomendou apenas celeridade ao tribunal local. A
denúncia foi recebida em julho de 2024 e a audiência de instrução está marcada
para 17 de setembro.
Em decisão paralela, oito acusados foram absolvidos por falta de provas,
incluindo funcionários da empresa Loteria Fort, citada como instrumento do
esquema, mas considerada legalmente constituída. A Justiça destacou que não
havia elementos suficientes para sustentar as acusações contra eles.
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