Bruno Paranaiba Ruguê cobra justiça pelo caso, e disse que está impossibilitado de trabalhar há três semanas
Empresário Bruno Paranaiba Ruguê segue em tratamento após
ataque com copo de vidro que causou corte no rosto
"Eu só queria sobreviver. Eu só pensava no
meu filho naquela hora". A preocupação tomou a mente do empresário Bruno Paranaiba Ruguê quando ele foi
atacado com um copo de vidro no rosto. Ele disse que foi pego de surpresa, já
que não teve nenhuma discussão ou briga com o agressor. O caso aconteceu em
Fortaleza, no último dia 7 de junho.
Bruno sofreu um corte e precisou levar
62 pontos no rosto. Ele estava trabalhando em um evento privado no salão de
festas de um prédio no bairro Parque Iracema. Ele atua há mais de dez anos com
drinks e coquetéis em eventos.
A Secretaria da Segurança Pública informou que o suspeito, Ticiano Alves Carvalho, de 50 anos, foi indiciado por lesão
corporal. A defesa de Ticiano afirma que lamenta o caso e diz que o agressor
teve um surto psicótico e que trabalha para apresentar o laudo da doença.
Bruno informou que o agressor tinha conversado com ele, minutos antes, pois a
cerveja do evento estava acabando. No entanto, Bruno explicou que a reposição
de cerveja não estava sob responsabilidade dele. O empresário explicou que não
houve briga ou discussão com Ticiano, o que causou a surpresa ao ser agredido.
Veja momento em que empresário sofre corte no rosto enquanto trabalhava
Agressor não se responsabilizou - Bruno foi socorrido e levado à UPA da Messejana. Devido à gravidade do
corte, ele foi transferido para o IJF - onde passou por cirurgia. Após a
agressão, Bruno foi procurado pelo pai da contratante do evento, que mandou
mensagem desejando boa recuperação e repassou uma quantia em dinheiro para
ajudar com os custos dos medicamentos.
No entanto, o agressor (ou a família dele) nunca procuraram a vítima. “O
agressor mesmo, ele não entrou em contato comigo, se retratando de nada, não
pediu desculpa, não demonstrou estar arrependido, não veio me visitar”.
Rotina interrompida - Bruno trabalha com drinks em eventos, mas não está conseguindo exercer a função desde a agressão. O ataque afetou, além do rosto, a rotina dele. Bruno é casado e possui um filho de quatro anos, que tem deficiência física.
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